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Economia

- Publicada em 19 de Agosto de 2016 às 12:15

Índice de produção fica estável em 46,6 pontos em julho ante junho, diz CNI

Maior parque industrial do País reduziu dinamismo nos últimos anos

Maior parque industrial do País reduziu dinamismo nos últimos anos


EVARISTO SÁ/AFP/JC
Agência Estado
O desempenho da indústria pouco se alterou na passagem de junho para julho, segundo aponta a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de produção do setor ficou estável em 46,6 pontos no período. Apesar de ainda estar abaixo dos 50 pontos, o que indica queda da produção, a retração é menor que a observada em igual mês do ano anterior. Em julho de 2015, o índice de evolução da produção estava em 44,0 pontos.
O desempenho da indústria pouco se alterou na passagem de junho para julho, segundo aponta a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de produção do setor ficou estável em 46,6 pontos no período. Apesar de ainda estar abaixo dos 50 pontos, o que indica queda da produção, a retração é menor que a observada em igual mês do ano anterior. Em julho de 2015, o índice de evolução da produção estava em 44,0 pontos.
"O valor (de julho de 2016) é maior que o registrado no mesmo mês de 2015, mas inferior ao de anos anteriores", alertou a CNI. A entidade alerta que tanto a produção quanto o número de empregados permanecem em queda, e a ociosidade continua muito elevada.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) avançou de 64% em junho para 65% no mês passado, atingindo o maior nível desde novembro de 2015 (66%). Mesmo assim, o resultado ainda está abaixo do que foi registrado em julho do ano passado e muito pior do que índices de anos anteriores, que superavam 70%.
A prova de que o UCI está bem abaixo da média histórica é o resultado da UCI efetiva-usual, que ficou em 36,5 pontos em julho deste ano. Quando esse indicador fica abaixo dos 50 pontos, é sinal de que a ociosidade ficou acima do normal naquele mês.
Como ponto positivo, a CNI destacou que os estoques seguem no nível planejado pelas empresas pelo oitavo mês seguido. A situação representa mudança em relação a 2015, quando empresários relatavam estoques acima do desejado como situação recorrente.
Apesar da situação atual ainda delicada, o otimismo em relação à demanda é o maior em dois anos, ressaltou a CNI. O índice subiu 2,1 pontos, para 55 pontos em agosto ante julho, o maior nível desde agosto de 2014. Acima dos 50 pontos pelo terceiro mês consecutivo, o resultado sinaliza que os empresários projetam aumento no consumo nos próximos meses.
Já o índice de expectativa de exportação ficou em 51,9 pontos em agosto, ante 51,8 pontos no mês anterior. O índice de expectativa de compra de matérias-primas, por sua vez, cresceu 1,1 ponto neste mês, atingindo 51,9 pontos.
Por outro lado, o índice de expectativa de emprego ficou em 47,8 pontos em agosto. Apesar da alta de 1,5 ponto em relação a julho, o resultado segue apontando redução no número de empregados da indústria.
A intenção do empresário em investir ficou em 42,0 pontos neste mês. "Embora seja o maior valor do ano, o índice encontra-se 5,9 pontos abaixo de sua média histórica", ponderou a CNI.
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