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Economia

- Publicada em 18 de Agosto de 2016 às 21:49

Ministro se reúne com trabalhadores para discutir cortes na montadora

O ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, se reúne nesta sexta-feira em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, para discutir as demissões na Mercedes-Benz. A empresa pretende cortar cerca de 2 mil funcionários do seu efetivo, hoje de 9,8 mil pessoas e começou a mandar avisos de dispensa por telegrama no início da semana, após colocar quase todos os funcionários em licença remunerada por tempo indeterminado.
O ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, se reúne nesta sexta-feira em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, para discutir as demissões na Mercedes-Benz. A empresa pretende cortar cerca de 2 mil funcionários do seu efetivo, hoje de 9,8 mil pessoas e começou a mandar avisos de dispensa por telegrama no início da semana, após colocar quase todos os funcionários em licença remunerada por tempo indeterminado.
Marques vai solicitar o apoio do ministério na busca de soluções que possam ajudar a reverter os cortes. Em nota, o sindicalista afirma que "o setor automotivo como um todo vive uma crise muito forte e com certeza há medidas que o governo pode adotar para interferir de forma positiva nesse cenário. A situação na Mercedes é emergencial e vamos solicitar apoio para as negociações com a fábrica".
Nesta quinta, trabalhadores realizaram protestos pelo terceiro dia seguido. Eles fizeram manifestação em frente à fábrica, depois saíram em passeata. Nesta sexta-feira haverá novo protesto nos portões da empresa. Também ocorreu uma segunda reunião entre dirigentes do sindicato e da empresa, que se estendeu pela noite. "Não tem havido espaço para negociar nada, pois partem da premissa de que o corte do excedente tem de ser efetivado", diz Moisés Selerges, diretor do sindicato.
A Mercedes-Benz alega já ter usado ferramentas para manter empregos. Desde 2014, adotou medidas como lay-off, férias coletivas, semana reduzida de trabalho e Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Diz ainda ter mais de 2,5 mil funcionários excedentes. 
 
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