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Economia

- Publicada em 18 de Agosto de 2016 às 19:19

Bolsa de Valores sofre leve queda de 0,27%

Negociada no maior patamar em quase dois anos, a Bovespa encontrou dificuldade para dar andamento aos ganhos recentes e terminou o pregão desta quinta-feira em leve queda. O fôlego também foi reduzido nos mercados acionários em Nova Iorque, que mais cedo passavam por uma realização de lucros, mas fecharam com ganhos moderados em virtude da valorização do petróleo. Os preços da commodity subiram pela sexta sessão seguida e, por aqui, limitaram o movimento de ajuste dos ganhos recentes.
Negociada no maior patamar em quase dois anos, a Bovespa encontrou dificuldade para dar andamento aos ganhos recentes e terminou o pregão desta quinta-feira em leve queda. O fôlego também foi reduzido nos mercados acionários em Nova Iorque, que mais cedo passavam por uma realização de lucros, mas fecharam com ganhos moderados em virtude da valorização do petróleo. Os preços da commodity subiram pela sexta sessão seguida e, por aqui, limitaram o movimento de ajuste dos ganhos recentes.
No Ibovespa, as ações da Petrobras terminaram em alta de cerca de 1,0%. Além do fator técnico, pesa negativamente a cautela em relação à política monetária do Federal Reserve, depois de o presidente da distrital de Nova Iorque, William Dudley, mostrar confiança na recuperação da economia dos Estados Unidos e deixar os investidores alertas quanto à retomada do aperto monetário no país.
O Ibovespa terminou o pregão desta quinta-feira em queda de 0,27%, aos 59.166 pontos, depois de passar praticamente toda a sessão em território negativo. O giro financeiro totalizou R$ 6,421 bilhões. Em agosto, a bolsa brasileira acumula alta de 3,24% e, no ano, tem ganho de 36,49%.
As ações da Petrobras subiram 1,81% (ON) e 0,94% (PN). O petróleo marcou sua sexta alta consecutiva, beneficiado pelo dólar mais fraco e pelas expectativas sobre uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que pode discutir um congelamento da produção em setembro.
Já as ações da Vale recuaram 1,05% (ON) e 0,99% (PNA), penalizadas pelo recuo de 0,5% do minério de ferro no mercado chinês, para US$ 60,8 a tonelada seca, de acordo com dados do The Steel Index.
O dólar teve, nesta quinta-feira, sua sexta alta consecutiva ante o real, dando continuidade ao movimento de recomposição de posições compradas. A moeda americana chegou a cair pela manhã, mas ganhou fôlego e terminou o dia cotada a R$ 3,2381 no mercado à vista, com ganho de 1,02%.
O noticiário internacional foi mais extenso que o doméstico, com investidores repercutindo incertezas quanto à política monetária dos Estados Unidos e as condições econômicas na Europa. Ainda assim, o mercado brasileiro mostrou que o quadro fiscal persiste como importante preocupação, justificando uma postura mais cautelosa. Nesse contexto, a presença do Banco Central como comprador de moeda, agora com maior força, contribuiu para sustentar as cotações nos mercados à vista e futuro.
Em seis dias ininterruptos de alta, o dólar já ganhou 3,47% ante o real. A sequência coincide com a elevação da oferta diária de contratos de swap cambial reverso do Banco Central (BC), iniciada no último dia 10, e declarações do presidente interino, Michel Temer, admitindo desconforto com a apreciação do câmbio.
Também pelo sexto dia consecutivo, o BC vendeu 15 mil contratos de swap cambial reverso, no valor de US$ 750 milhões. A operação equivale à compra de dólares no mercado futuro.
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