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Economia

- Publicada em 18 de Agosto de 2016 às 17:15

Juros futuros fecham em alta com avanço do dólar e piora do cenário fiscal

Agência Estado
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular da BM&FBovespa o sinal da alta que predominou desde o início da sessão. O comportamento do dólar, que, ante o real, destoou da tendência de queda vista no exterior na maior parte do dia, e as incertezas com o cenário fiscal foram os principais fatores a conduzir os negócios, mas, novamente, a sessão teve volume escasso de contratos. Outro fator de pressão foi o leilão de 9 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) realizado pelo Tesouro pela manhã.
Os juros futuros confirmaram no fechamento da sessão regular da BM&FBovespa o sinal da alta que predominou desde o início da sessão. O comportamento do dólar, que, ante o real, destoou da tendência de queda vista no exterior na maior parte do dia, e as incertezas com o cenário fiscal foram os principais fatores a conduzir os negócios, mas, novamente, a sessão teve volume escasso de contratos. Outro fator de pressão foi o leilão de 9 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) realizado pelo Tesouro pela manhã.
As taxas de médio e longo prazos encerraram nas máximas, em linha com o impulso do dólar, que na última hora voltou a acelerar os ganhos para mais de 1% ante o real, aproximando-se dos R$ 3,24, com o fortalecimento da moeda também perante as demais emergentes. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 (75.490 contratos) fechou em 13,990%, de 13,985% no ajuste de ontem. O DI janeiro de 2018, com 60.335 contratos, terminou na máxima de 12,74%, de 12,71%. O DI janeiro de 2019 (97.770 contratos) fechou em 12,18% (máxima), de 12,13% no último ajuste. O DI janeiro de 2021 (73.502 contratos) subiu de 11,89% para 11,95%, encerrando também na máxima.
Além do dólar, as incertezas sobre o cenário fiscal continuaram inspirando cautela. O noticiário não trouxe grandes novidades, mas o fato de o Senado não ter votado ontem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que recria a Desvinculação de Receitas da União (DRU) foi citado como um ponto negativo adicional para o governo na batalha do ajuste fiscal. Após a votação de uma série de indicações de autoridades, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), abriu a sessão para votar a proposta, mas 10 minutos depois o governo não conseguiu um número de senadores da base suficiente para aprová-la. Por outro, lado a suspensão da sessão pode ter evitado uma derrota para o Planalto, uma vez que a oposição, liderada pelo PT, já tinha encaminhado voto contra a matéria.
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