Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

construção civil

- Publicada em 18 de Agosto de 2016 às 16:44

Construção civil fechou 20 mil vagas no País desde 2011

Dados do Dieese mostram que, no período de quatro anos, o recuo no número de postos foi de 1,7%

Dados do Dieese mostram que, no período de quatro anos, o recuo no número de postos foi de 1,7%


ANTONIO PAZ/JC
O setor da Construção Civil ocupou mais cerca de 1.145.000 vagas em todo o País no ano passado. De acordo com boletim divulgado nesta quinta-feira pelo Dieese, com resultados para as capitais das cinco regiões brasileiras, esse número representa uma diminuição de 1,7% em relação a 2011 (1.165.000), com o corte de 20 mil vagas.
O setor da Construção Civil ocupou mais cerca de 1.145.000 vagas em todo o País no ano passado. De acordo com boletim divulgado nesta quinta-feira pelo Dieese, com resultados para as capitais das cinco regiões brasileiras, esse número representa uma diminuição de 1,7% em relação a 2011 (1.165.000), com o corte de 20 mil vagas.
Em números absolutos, o maior contingente estava em São Paulo (682 mil), enquanto o menor foi observado no Distrito Federal (71 mil).
Em Porto Alegre, a proporção de ocupados absorvidos no setor ficou relativamente estável, passando de 7% dos ocupados neste setor em 2011 para 6,9% em 2015. No último ano, em Fortaleza, a construção ocupava 8,6% dos trabalhadores, a maior participação relativa nas regiões pesquisadas. Em Salvador, 8,3% dos ocupados estavam na construção; em São Paulo, 7,1%; e, no Distrito Federal, 5,5%.
Dos ocupados no setor, em 2015, a divisão Construção e Incorporação de Edifícios era a que abrigava a maior parte dos trabalhadores em todas as regiões (Tabela 1). A menor proporção foi em São Paulo, com 64,1% dos ocupados do setor nessa divisão, enquanto a maior foi em Salvador, com 83,3%.
A divisão Serviços Especializados para Construção apresentava participação relevante, ainda que em menor proporção, principalmente em São Paulo (32,5% dos ocupados do setor), no Distrito Federal (28,1%) e em Porto Alegre (26,9%). Já a divisão Obras de Infraestrutura ocupava poucos trabalhadores, inclusive insuficiente para se desagregar a amostra na maioria das regiões pesquisadas.
Em Porto Alegre e Fortaleza, também houve aumento da proporção de ocupados em postos protegidos, mas ainda em níveis relativamente baixos (42,7% e 41,7%, respectivamente), muito inferiores à média dos demais setores: 48,4% e 63,0%.

Lançamentos de imóveis caem 10,9% e atingem 10,2 mil unidades em junho

O mercado imobiliário nacional teve queda nos lançamentos e nas vendas em junho, ainda pressionado por volume elevado de distratos, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A pesquisa considera dados fornecidos por 19 incorporadoras de grande porte, com presença em diversas regiões, e associadas à Abrainc.
Os lançamentos de imóveis em junho atingiram 10,2 mil unidades, queda de 10,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já as vendas chegaram a 10,3 mil unidades, recuo de 10,8% na mesma base de comparação.
No acumulado dos seis primeiros meses do ano, os lançamentos totalizaram 31,6 mil unidades, crescimento de 10,4% em relação aos mesmos meses do ano passado. As vendas chegaram a 49,8 mil unidades, queda de 13,9% na comparação entre os mesmos períodos.
O estoque no fim de junho totalizou 117,5 mil unidades, o que representa alta de 2,3% em relação a maio e alta de 10,3% em relação a junho do ano passado.
A velocidade de vendas - que considera o número de unidades comercializadas ante o estoque total - foi de 8,3% em junho, expansão de 1,1 ponto porcentual em relação a maio e queda de 1,4 ponto porcentual em relação a junho do ano passado. Com essa liquidez, seriam necessários 12,1 meses para realizar a venda integral desse estoque.
De acordo com a pesquisa da Abrainc/Fipe, 3,8 mil unidades tiveram as vendas canceladas em junho, aumento de 0,4% frente ao mesmo mês do ano passado. Já as entregas de empreendimentos totalizaram 17,7 mil unidades, alta de 39,3% na mesma base de comparação.