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Economia

- Publicada em 17 de Agosto de 2016 às 19:48

Bovespa renova recorde de pontuação do ano

A percepção de que os juros norte-americanos não devem subir neste ano, reforçada pela ata da última reunião do Federal Reserve, deu fôlego na tarde de ontem à Bovespa, que fechou na maior pontuação do ano. Pouco depois da divulgação do documento, os mercados acionários em Wall Street migraram para o território positivo e levaram junto o Ibovespa, que desde então passou a bater máximas diante da perspectiva de que a postergação do aperto monetário nos Estados Unidos mantém o mercado brasileiro atrativo para recursos estrangeiros.
A percepção de que os juros norte-americanos não devem subir neste ano, reforçada pela ata da última reunião do Federal Reserve, deu fôlego na tarde de ontem à Bovespa, que fechou na maior pontuação do ano. Pouco depois da divulgação do documento, os mercados acionários em Wall Street migraram para o território positivo e levaram junto o Ibovespa, que desde então passou a bater máximas diante da perspectiva de que a postergação do aperto monetário nos Estados Unidos mantém o mercado brasileiro atrativo para recursos estrangeiros.
Internamente, a Bovespa também contou com um fator técnico; o vencimento de Ibovespa Futuro. Se por um lado os investidores vendidos levavam a melhor durante a primeira parte do pregão, quando uma onda de realização de lucros predominava nos mercados acionários, após às 15h o jogo virou e os comprados foram favorecidos. Segundo operadores, o exercício acabou ampliando as variações de queda e alta do Ibovespa ao longo da sessão.
O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira em alta de 0,80%, aos 59.323 pontos, na máxima. Este é o maior patamar desde o dia 5 de setembro de 2014 (60.681 pontos). O volume financeiro somou R$ 21,184 bilhões, inflado pelo vencimento de Ibovespa Futuro.
As ações da Petrobras terminaram o dia em alta de 1,71% (ON) e 2,16% (PN), favorecidas também pela recuperação dos preços do petróleo. Em alta pelo quinto pregão seguido, os contratos futuros avançaram após o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE, na sigla em inglês) apontar queda expressiva nos estoques semanais da commodity. O recuo é visto pelos investidores como um alívio do excesso de oferta e ajuda a puxar o petróleo para cima.
Os papéis da Vale, por sua vez, subiram 0,74% (ON) e 0,12% (PNA), a despeito do recuo de 1,1% do preço do minério de ferro no mercado chinês. O insumo é negociado a US$ 61,1 a tonelada seca, de acordo com o The Steel Index.
O dólar fechou em alta frente ao real pela quinta sessão consecutiva, aos R$ 3,2053 ( 0,35%), refletindo a insegurança dos investidores com as incertezas que persistem nos cenários interno e externo. Segundo profissionais do mercado, permanece o desconforto com dificuldades do governo em avançar em medidas consideradas importantes, o que vem dando sustentação ao dólar.
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