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Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2016 às 19:28

Bovespa fecha no maior nível em quase dois anos

A Bovespa contou com o bom humor nos mercados acionários internacionais e com fatores técnicos internos para ultrapassar os 59 mil pontos ontem, fechando no maior patamar desde setembro de 2014. O apetite dos investidores por ativos de risco foi sustentado pelos ganhos vistos nas bolsas de Nova Iorque e pela escalada dos preços do petróleo, que exibem valorização de quase 3% diante da possibilidade de um acordo para congelar a produção da commodity.
A Bovespa contou com o bom humor nos mercados acionários internacionais e com fatores técnicos internos para ultrapassar os 59 mil pontos ontem, fechando no maior patamar desde setembro de 2014. O apetite dos investidores por ativos de risco foi sustentado pelos ganhos vistos nas bolsas de Nova Iorque e pela escalada dos preços do petróleo, que exibem valorização de quase 3% diante da possibilidade de um acordo para congelar a produção da commodity.
Internamente, o pregão desta segunda-feira ainda sofreu influência do vencimento de opções sobre ações realizado pela manhã, segundo operadores, com alguns investidores tendo que buscar papéis no mercado para cumprir o exercício. Mas o vencimento de Ibovespa Futuro amanhã, dia 17, também ajudou a manter o índice à vista no atual patamar, com os agentes comprados pressionando-o para cima para levarem maior vantagem na operação no mercado de derivativos.
Em Wall Street, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fecharam novamente nas máximas históricas de olho no petróleo, ao mesmo tempo em que dados mais fracos da economia norte-americana nutrem a perspectiva de manutenção de juros por mais algum tempo.
O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira em alta de 1,45%, aos 59.145 pontos, no maior patamar desde o dia 8 de setembro de 2014 (59.192 pontos). Na máxima, no meio da tarde, o índice chegou a subir 1,76%, aos 59.324 pontos.
O giro financeiro foi inflado pelo exercício de opções e somou R$ 8,730 bilhões, sendo o volume de R$ 2,63 bilhões referente ao exercício de opções, na primeira metade do pregão. No mês de agosto, a Bolsa paulista acumula valorização de 3,23%, e no ano, de 36,47%.
Entre os destaques de alta do Ibovespa, as ações da Petrobras terminaram com ganho de 4,39% (ON) e 2,58% (PN), na esteira do petróleo, que se manteve em alta pelo terceiro pregão consecutivo.
Expectativas criadas pelo anúncio de uma reunião em setembro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) continuaram ajudando os preços da commodity no início desta semana. O encontro, que pode resultar em uma proposta de congelamento da produção, recebeu apoio da Arábia Saudita e tem gerado uma corrida para cobrir posições vendidas - o que intensifica a alta dos contratos.
A valorização do petróleo deu impulso às ações ligadas às commodities de uma maneira geral, o que também beneficiou as mineradoras no exterior. Por aqui, a Vale foi beneficiada por esse movimento global e viu seus papéis terminaram em alta de 2,62% (ON) e 3,11% (PNA), a despeito dos preços do minério de ferro, que fecharam praticamente estáveis no mercado à vista chinês.
O dólar à vista operou em baixa durante praticamente todo o dia, mas inverteu a tendência nos últimos minutos de negociação e fechou esta segunda-feira cotado a R$ 3,1876 no mercado à vista, em alta de 0,09% frente ao real.
Em um dia de noticiário escasso e volume de negócios bastante reduzido, a moeda norte-americana acompanhou por todo o tempo tendência de queda que prevaleceu frente a outras divisas pelo mundo, principalmente em relação às de países emergentes.
O Banco Central (BC) manteve a oferta maior de contratos de swap cambial reverso, o que, segundo profissionais do mercado, contribuiu em boa medida para conter o movimento de baixa.
O dólar se manteve fraco no exterior em meio à expressiva alta dos preços do petróleo e à percepção de que os juros nos Estados Unidos não devem ser elevados logo.
 
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