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Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2016 às 19:49

Bolsas de Nova Iorque fecham em máxima histórica com altas das commodities

Na quinta-feira passada, operadores já haviam comemorado as máximas históricas dos indicadores

Na quinta-feira passada, operadores já haviam comemorado as máximas históricas dos indicadores


Drew Angerer / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP/JC
Estadão Conteúdo
Os três principais índices acionários de Nova Iorque voltaram a fechar na máxima histórica nesta segunda-feira (15), influenciados por ganhos em ações ligadas ao petróleo e outras commodities.
Os três principais índices acionários de Nova Iorque voltaram a fechar na máxima histórica nesta segunda-feira (15), influenciados por ganhos em ações ligadas ao petróleo e outras commodities.
Dow Jones encerrou aos 18.636,05 pontos (+0,32%), S&P 500 avançou aos 2.190,15 pontos (+0,28%) e Nasdaq subiu aos 5.262,02 pontos (+0,56%). A última vez que os três indicadores haviam batido máximas históricas havia sido na última quinta-feira (11). Antes disso, apenas em dezembro de 1999.
O movimento foi liderado pelos papéis do setor de commodities, como companhias mineradoras, químicas e do setor de energia, que avançaram em linha com o petróleo. Este atingiu seu maior patamar em um mês na New York Mercantile Exchange (Nymex) ainda refletindo expectativas sobre a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no mês que vem, na Argélia.
Outro fator que beneficiou as matérias-primas nesta sessão foi o dólar mais fraco, na esteira de expectativas decrescentes sobre a possibilidade de uma elevação de juros nos Estados Unidos após dados fracos como as vendas no varejo e o índice de produtividade.
Nesta semana saem outros indicadores importantes para a trajetória da política monetária nos Estados Unidos, como o índice de preços ao consumidor (CPI). O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) também divulga a ata da reunião de julho.
Embora a dependência de estímulos dos bancos centrais "não seja algo saudável ou bom", ela deve "manter o show na estrada", disse Alastair Winter, economista-chefe da Daniel Stewart & Company. "Acredito que o mercado acionário norte-americano vá oscilar dentro de uma banda", afirmou, notando que a pior fase dos balanços deve estar perto do fim, mas que o crescimento econômico não deve sustentar o rali durante muito mais tempo.
De acordo com a FactSet, este deve ser o quinto trimestre de queda nos lucros das empresas, o que caracteriza uma recessão de lucros. Nos próximos trimestres, no entanto, esse indicador deve voltar a melhorar.
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