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Economia

- Publicada em 12 de Agosto de 2016 às 18:49

Gastos e dívida controlados reduzem juro estrutural e elevam confiança, afirma Henrique Meirelles

Estadão Conteúdo
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira (12), que, na medida em que os gastos públicos e a dívida pública vão sendo controlados, "a taxa de juros estrutural da economia - não a taxa de juros definida pelo Banco Central - e o risco país começam a cair". "Isso que é importante é isso que, em última análise, gera aumento de confiança", emendou o ministro, antes de participar de evento organizado pelo BC em São Paulo.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira (12), que, na medida em que os gastos públicos e a dívida pública vão sendo controlados, "a taxa de juros estrutural da economia - não a taxa de juros definida pelo Banco Central - e o risco país começam a cair". "Isso que é importante é isso que, em última análise, gera aumento de confiança", emendou o ministro, antes de participar de evento organizado pelo BC em São Paulo.
Meirelles disse ainda que este é o argumento que será usado para tentar convencer o Congresso Nacional a aprovar a PEC do teto dos gastos. "Vamos trabalhar com a mensagem de que é muito importante para o País e para a economia que os gastos públicos sejam controlados e comecem a cair como proporção do PIB", disse. "A crise pela qual o Brasil está passando na área econômica ajuda todos a entenderem que a raiz de tudo isso é a questão fiscal", acrescentou.
Para o ministro, embora a PEC ainda não tenha sido aprovada no Congresso, o ajuste fiscal está sendo feito de forma definitiva. "A PEC define o ritmo das despesas públicas brasileiras por 20 anos, estamos tomando medidas de longo prazo", afirmou. "É a primeira vez que estamos fazendo um ajuste estrutural das contas públicas no Brasil", acrescentou Meirelles.
Na sua avaliação, dada a urgência de um controle dos gastos públicos, o ajuste está caminhando de forma lenta, mas, se considerar que é a primeira vez que isto é feito desde a Constituição de 1988, o ajuste está caminhando "muito rápido". Ele lembrou que a PEC já teve sua admissibilidade aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, na previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deverá ser aprovada na Câmara no fim de outubro. "O importante é que a economia se recupere e isso já está acontecendo", defendeu o ministro.
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