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Economia

- Publicada em 12 de Agosto de 2016 às 17:24

Juros futuros fecham estáveis, em meio à alta do dólar e dados fracos nos EUA

Agência Estado
Os juros futuros fecharam nesta sexta-feira. a sessão estáveis, resistindo ao contágio da pressão de alta do dólar, que passou a renovar máximas durante a tarde, graças à ideia de fluxo de recursos farto para mercados emergentes enquanto as taxas de juros estiverem baixas nas economias desenvolvidas. Essa percepção, por sua vez, foi alimentada hoje por dados fracos de atividade e inflação divulgados nos Estados Unidos, que reduzem as chances de uma elevação de juros pelo Federal Reserve no curto prazo. Na agenda local, a alta do IBC-Br de junho, ainda que acima da mediana das previsões, não chegou a fazer preço.
Os juros futuros fecharam nesta sexta-feira. a sessão estáveis, resistindo ao contágio da pressão de alta do dólar, que passou a renovar máximas durante a tarde, graças à ideia de fluxo de recursos farto para mercados emergentes enquanto as taxas de juros estiverem baixas nas economias desenvolvidas. Essa percepção, por sua vez, foi alimentada hoje por dados fracos de atividade e inflação divulgados nos Estados Unidos, que reduzem as chances de uma elevação de juros pelo Federal Reserve no curto prazo. Na agenda local, a alta do IBC-Br de junho, ainda que acima da mediana das previsões, não chegou a fazer preço.
Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 (76.475 contratos) fechou na mesma taxa de ontem: 13,965%. O DI janeiro de 2018 (84.770 contratos) também encerrou estável, em 12,65%. O DI janeiro de 2019 (113.633 contratos) terminou em 12,09%, mesma taxa do ajuste de ontem. O DI janeiro de 2021 (97.121 contratos) fechou estável em 11,89%.
As taxas abriram em alta, em meio às incertezas do cenário político e fiscal. O discurso conservador do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, também ajudou a pressionar as taxas na abertura. Em seminário em São Paulo, Ilan reafirmou o compromisso do BC em combater a inflação em todo o horizonte relevante à política monetária, "em particular, à meta de 2017."
Mas as taxas reverteram o sinal positivo ainda na primeira hora de negócios, depois que saíram os dados nos EUA. As vendas do varejo em julho ficaram estagnadas ante junho, quando as estimativas eram de alta de 0,5%. Pelo lado da inflação, o índice de preços ao produtor registrou a maior queda mensal desde setembro de 2015, ao recuar 0,4% na comparação com junho, feitos os ajustes sazonais.
Ao longo da tarde, contudo, o ímpeto de queda dos DIs também perdeu fôlego na medida em que o dólar passou a subir mais ante o real, negociado na casa dos R$ 3,19 perto do fechamento da etapa regular. A aceleração foi atribuída ao fortalecimento do dólar no mercado internacional, que reforça a tendência verificada no Brasil desde a abertura. Com isso, os principais contratos de juros terminaram o dia no zero a zero.
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