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Economia

- Publicada em 11 de Agosto de 2016 às 21:43

Petróleo tem forte alta após Arábia Saudita apoiar reunião da Opep no mês que vem

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo subiram mais de 4,0% nesta quinta-feira (11), impulsionados pelas declarações do ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, que afirmou estar preparado para tomar "tomar qualquer ação necessária" para estabilizar o mercado global de petróleo bruto.
Os contratos futuros de petróleo subiram mais de 4,0% nesta quinta-feira (11), impulsionados pelas declarações do ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, que afirmou estar preparado para tomar "tomar qualquer ação necessária" para estabilizar o mercado global de petróleo bruto.
Os comentários de Al-Falih acontecem em meio a uma nova queda dos preços de petróleo, que voltaram a se aproximar do patamar de US$ 40 por barril, bem abaixo do necessário para a maioria dos países do cartel precisam para equilibrar seus orçamentos nacionais.
Eles também chegam após a Opep revelar, ontem, que a produção da própria Arábia Saudita bateu recorde histórico em julho. Outras nações, como o Iraque e os Estados Unidos e o Canadá, também elevaram sua produção.
Nesta quinta, entretanto, Al-Falih voltou sinalizar que seu país pode apoiar discussões sobre um congelamento da produção. "Caso haja a necessidade de agir para ajudar o mercado a se reequilibrar, então nós iríamos participar, claro, com a ajuda de outros membros e não membros da Opep", disse.
Alguns analistas se mostraram céticos quanto ao compromisso saudita. "É apenas barulho", disse Robbie Fraser, analista de commodities da Schneider Electric, acrescentando que o salto dos preços se deve à cobertura de posições cobertas por parte de investidores reagindo aos rumores da Opep.
Mais cedo, os preços também avançavam após a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) afirmar que "não há excesso de oferta durante o segundo semestre do ano". No mesmo relatório, no entanto, a agência cortou sua previsão para o crescimento da demanda global no próximo ano em 100 mil barris por dia, para 1,2 milhões de barris por dia.
Para alguns analistas, isso mostra que os preços da commodity devem se manter pressionados por enquanto. "Você começa a ficar um pouco preocupado com a demanda em 2017, sobre qual o impacto terá o Brexit e sobre o ritmo de crescimento da China e da Índia", disse Fraser.
Na Intercontinental Exchange (ICE), o contrato para outubro fechou em alta de 4,51%, a US$ 46,04 por barril. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril WTI para setembro avançou 3,04%, para US$ 42,98 por barril, o maior ganho porcentual em um dia desde meados de julho.
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