O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina subiu 5 pontos, passando de 74 pontos para 79 pontos na passagem do trimestre encerrado em abril para o trimestre encerrado em julho, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo. No Brasil, o ICE subiu 27 pontos, avançando de 55 para 82 pontos.
Foi o terceiro avanço consecutivo registrado pelo indicador médio da América Latina. A alta de julho foi "exclusivamente" determinada pela melhora das expectativas, segundo a FGV. O Índice de Expectativas (IE) subiu 12 pontos, de 88 para 100 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2 pontos, de 60 para 58 pontos.
Dos 11 principais países pesquisados, houve melhora do clima econômico em oito nações. No Brasil, a melhora foi puxada pelas expectativas, de acordo com a FGV. "O IE do País saltou de 90 para 144 pontos, enquanto o ISA permaneceu no patamar mínimo de 20 pontos, que vem sendo observado desde julho de 2015", diz o FGV.
A escala do ICE oscila entre 20 e 180 pontos. Indicadores superiores a 100 estão na zona favorável e abaixo de 100 na zona desfavorável.