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Mercado de Capitais

- Publicada em 10 de Agosto de 2016 às 19:29

Bolsa tem queda de 1,33%

Depois de fechar em cima do muro nos últimos três pregões, a Bovespa finalmente definiu uma tendência, e foi de queda. O movimento de realização de lucros, que colocou o índice à vista abaixo do patamar dos 57 mil pontos ontem, teve como gatilho a piora dos mercados acionários internacionais, em mais um dia de fraqueza do petróleo.
Depois de fechar em cima do muro nos últimos três pregões, a Bovespa finalmente definiu uma tendência, e foi de queda. O movimento de realização de lucros, que colocou o índice à vista abaixo do patamar dos 57 mil pontos ontem, teve como gatilho a piora dos mercados acionários internacionais, em mais um dia de fraqueza do petróleo.
Internamente, pegou mal a aprovação na Câmara do projeto de renegociação da dívida dos estados sem o trecho que proibia a concessão de aumentos acima da inflação a servidores estaduais por dois anos. Isso porque o ponto era considerado "inegociável" pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
A derrota da equipe econômica trouxe preocupações em relação a eventuais novas concessões em pontos importantes para o ajuste fiscal e acabou ofuscando a decisão do Senado de ontem à noite - que tornou Dilma Rousseff ré no processo de impeachment, abrindo caminho para que a petista seja julgada por crime de responsabilidade.
O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira em queda de 1,33%, aos 56.919 pontos, não muito distante da mínima do dia, de 56.735 pontos (-1,65%). Mais cedo, antes do início dos negócios em Wall Street, o índice à vista chegou a bater máxima aos 57.953 pontos ( 0,46%), mas não resistiu à entrada de estrangeiros a partir das 10h30 executando ordens de venda. O giro financeiro somou R$ 6,40 bilhões. Em agosto, a Bovespa acumula perdas de 0,68%, enquanto no ano registra valorização de 31,31%.
As ações da Petrobras terminaram em queda de 3,80% (ON) e 2,69% (PN), na esteira da desvalorização de quase 3,0% do petróleo no mercado internacional. O sinal negativo dos contratos futuros da commodity foram determinados pelo avanço nos estoques de petróleo, conforme mostrou relatório do Departamento de Energia (DoE). Os estoques de gasolina e destilados, por sua vez, foram reduzidos.
Já os papéis da Vale recuaram 4,74% (ON) e 3,69 (PNA), penalizados pela correção no preço do minério de ferro. O insumo interrompeu uma sequência de altas e caiu 1,1% no mercado à vista, para US$ 60,7 a tonelada seca.

Cotação do dólar à vista recua 0,40%

Moeda norte-americana fechou a sessão negociada a R$ 3,1295

Moeda norte-americana fechou a sessão negociada a R$ 3,1295


MOHD RASFAN/AFP/JC
O dólar à vista recuou 0,40% ontem e fechou aos R$ 3,1295, menor valor desde o dia 2 de julho do ano passado (R$ 3,0980). Sem registrar alta há sete sessões consecutivas, a moeda acumula desvalorização de 4,28% frente ao real desde o último dia 2.
A queda teve como um dos estímulos a aprovação da continuidade do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. A influência internacional também contou para o movimento, visto que a moeda americana perdeu força diante da grande maioria das divisas internacionais.
A elevada liquidez internacional, com redução de juros em grandes economias mundiais, somada à manutenção de juros elevados no Brasil e melhora da percepção com o cenário político mantêm forte a expectativa de ingresso de recursos ao País.