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Economia

- Publicada em 10 de Agosto de 2016 às 17:41

Petróleo fecha em queda após aumento dos estoques semanais nos EUA

Agência Estado
Os preços do petróleo recuaram nesta quarta-feira, após dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) mostrarem aumento dos estoques da commodity e seus derivados na semana passada.
Os preços do petróleo recuaram nesta quarta-feira, após dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) mostrarem aumento dos estoques da commodity e seus derivados na semana passada.
A percepção de que a saturação do mercado de energia ainda está longe de ser solucionada fez com que o WTI negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caísse 2,47%, a US$ 41,71 por barril. Já o Brent negociado na ICE, em Londres, recuou 2,06%, a US$ 44,05.
Segundo o DoE, os estoques norte-americanos de petróleo bruto subiram 1,055 milhão de barris na semana encerrada em 29 de julho, para 523,601 milhões de barris. A alta contrariou analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam recuo de 800 mil barris. No entanto, a queda maior do que o esperado nos estoques de gasolina deixou os investidores com sentimentos mistos num primeiro momento. No fim da manhã, o petróleo se firmou no campo negativo.
Além disso, os estoques globais de petróleo continuam acima dos níveis médios devido a anos de alta produtividade. "Se nós não começarmos a ver alguma queda nesse número de barris armazenados, o mercado terá dificuldades de retornar à trajetória ascendente", afirmou Gene McGillian, gerente de pesquisa na Tradition Energy.
Na segunda-feira, dia 8, o petróleo havia subido em meio a boatos de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estaria disposta a discutir termos sobre um possível congelamento na produção, com o objetivo de combater o excesso de oferta. No dia seguinte, no entanto, a esperança dos investidores virou ceticismo e puxou a commodity para baixo.
"O papo sobre congelamento na produção é só conversa e nada de ação", afirmou Andy Lipow, presidente da Lipow Oil Associates. "Nós vimos esses tipos de anúncio com tanta frequência em 2016 que o mercado se tornou imune a eles", completou.
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