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Economia

- Publicada em 09 de Agosto de 2016 às 18:06

Petróleo fecha em queda, pressionado por previsão de aumento na produção dos EUA

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (9), em meio a previsões de aumento na produção da commodity nos Estados Unidos e ceticismo em relação à possibilidade da Organização dos Países Organizadores de Petróleo (Opep) começar a considerar o congelamento da produção em setembro.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (9), em meio a previsões de aumento na produção da commodity nos Estados Unidos e ceticismo em relação à possibilidade da Organização dos Países Organizadores de Petróleo (Opep) começar a considerar o congelamento da produção em setembro.
Com esse mau humor, o WTI para setembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em queda de 0,58%, aos US$ 42,77 por barril. Já o Brent para outubro, negociado na ICE, em Londres, recuou 0,90% e encerrou o pregão a US$ 44,98 o barril.
Os preços do petróleo vêm despencando desde 2014, após a produção robusta dos Estados Unidos criar um excesso global da commodity. O mercado continua saturado, mas muitos analistas afirmam que a queda na produção e o aumento da demanda estão ajudando a enxugar o excesso.
No entanto, o ritmo de queda na produção nos Estados Unidos deve ser mais lento do que o estimado anteriormente, segundo o Departamento de Energia (DoE). A estimativa para a produção doméstica de petróleo subiu para uma média de 8,73 milhões de barris por dia neste ano, e para 8,31 milhões de barris diários em 2017. Na previsão anterior, o DoE projetava 8,61 milhões de barris/dia em 2016 e 8,2 milhões de barris/dia no próximo ano.
Nesta segunda-feira, a Opep retomou conversas sobre uma eventual possibilidade de congelar a produção para sustentar os preços e fez os preços do petróleo saltarem, mas hoje analistas e operadores estão questionando se a próxima reunião do cartel trará uma resposta unificada à queda dos valores. Em abril, um grupo de produtores de petróleo se reuniu para discutir o congelamento da produção, mas as conversas não vingaram.
De acordo com o Commerzbank, a reunião anunciada para o próximo mês "provavelmente não trará nada além de discursos vazios, com a Opep continuando sua política de defender sua fatia de mercado".
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