Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 05 de Agosto de 2016 às 17:33

Percepção de risco fiscal e externo melhora e juros futuros fecham em queda

Agência Estado
Os juros futuros deram sequência ao movimento de ontem e fecharam em baixa, de maneira firme nos contratos de longo prazo, mas sensíveis aos riscos do cenário externo e fiscal. A exemplo dos últimos dias, o noticiário em torno do ajuste fiscal seguiu mais favorável, enquanto o payroll dos Estados Unidos de julho veio acima do esperado e amenizou as preocupações com o crescimento da economia global. Também pesou para o recuo das taxas o comportamento do câmbio, com o dólar chegando ao final da tarde abaixo de R$ 3,17.
Os juros futuros deram sequência ao movimento de ontem e fecharam em baixa, de maneira firme nos contratos de longo prazo, mas sensíveis aos riscos do cenário externo e fiscal. A exemplo dos últimos dias, o noticiário em torno do ajuste fiscal seguiu mais favorável, enquanto o payroll dos Estados Unidos de julho veio acima do esperado e amenizou as preocupações com o crescimento da economia global. Também pesou para o recuo das taxas o comportamento do câmbio, com o dólar chegando ao final da tarde abaixo de R$ 3,17.
Ao término da etapa regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 (226.770 contratos) fechou em 13,960%, de 13,980% no ajuste anterior. As principais taxas de médio e longo prazos fecharam nas mínimas da sessão. O DI janeiro de 2018 (89.070 contratos) caiu de 12,78% para 12,71%. O DI janeiro de 2019 (138.290 contratos) fechou em 12,12%, de 12,20%. O DI janeiro de 2021 (134.455 contratos) terminou em 11,85%, de 11,97%.
O governo, nos últimos dias, tem se mobilizado para convencer o mercado de que não abandonou a postura rígida, via declarações à imprensa e também em encontros privados com o setor financeiro.
Hoje, repercutiu positivamente a postura mais rígida da Fazenda, de que é "inegociável" o dispositivo que proíbe os governos estaduais de conceder reajustes ou contratar novos funcionários pelo prazo de dois anos. Numa versão de texto substitutivo que circulou no Congresso esta semana, esse item havia sido retirado. Com isso, o governo reforça os pilares do ajuste nas contas estaduais com dois itens dos quais não abrirá mão: a suspensão temporária de aumentos e expansão da folha e a submissão dos Estados ao teto de expansão dos gastos. Eles não poderão crescer, de um ano para outro, mais do que a inflação.
Além disso, o senador Ricardo Ferraço (ES), que será o relator na Comissão de Assuntos Econômicos do projeto que aumenta em R$ 5.530 os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu que dará voto contrário à matéria e chamou atenção para o efeito cascata que a proposta pode causar.
Nos EUA, foi divulgado o payroll pela manhã, com criação de 255 mil postos de trabalho em julho, acima dos 179 mil previstos. Prevaleceu a leitura de que o indicador reduz os riscos para o crescimento global, em detrimento da possibilidade de antecipação do aperto monetário pelo Federal Reserve, o que poderia inibir o apetite por ativos de risco. Ao contrário, os contratos de Credit Swap Default (CDS) de cinco anos do Brasil, por exemplo, estão nos menores níveis desde junho de 2015, negociados na faixa de 270 ponto-base nesta tarde.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO