A francesa Engie, ex-GDF Suez, maior geradora de energia do setor privado no Brasil, aproveita os Jogos Olímpicos como vitrine de um dos seus braços de atuação no País. Fornecedora de energia para o veículo leve sobre trilhos (VLT), a empresa quer ampliar em dez vezes o faturamento no segmento de serviços nos próximos três anos, de R$ 5 milhões para R$ 50 milhões.
Entre os negócios fechados para os jogos estão também a infraestrutura instalada para a projeção de imagens durante a cerimônia de abertura do evento, e o monitoramento por câmeras do Museu da Amanhã, no centro do Rio. A formação de parcerias público-privadas (PPP) é uma oportunidade, disse o presidente da empresa no Brasil, Maurício Bähr.
"O Rio é uma das principais vitrines do mundo, ainda mais durante as Olimpíadas, e todos esses projetos e ações servem para chamar atenção para a nossa área de serviços. A ideia é que outras cidades se interessem por soluções que facilitam a vida de todos", disse Bähr. Ele destaca que a empresa considera também aquisições. "Com elas, essa projeção de faturamento pode ser muito maior", afirmou.
A Engie é sócia da hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, e participa, ao todo, de 28 usinas geradoras de energia no País. A mudança de nome no mundo todo, em 2015, reflete a transformação na estratégia de atuação, incluindo foco em fontes renováveis de geração de eletricidade e soluções ambientais para cidades.