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Economia

- Publicada em 04 de Agosto de 2016 às 08:08

Bolsa de Tóquio sobe com recuperação do petróleo, apesar de preocupação com BoJ

Agência Estado
A Bolsa de Tóquio fechou em alta nesta quinta-feira (4), impulsionada pela recuperação do petróleo ontem, apesar de ter mostrado alguma volatilidade em meio a incertezas sobre a perspectiva da política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês).
A Bolsa de Tóquio fechou em alta nesta quinta-feira (4), impulsionada pela recuperação do petróleo ontem, apesar de ter mostrado alguma volatilidade em meio a incertezas sobre a perspectiva da política monetária do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês).
O índice Nikkei, que reúne as ações mais negociadas na capital japonesa, subiu 1,07%, encerrando o dia a 16.254,89 pontos, após registrar queda de 1,88% no pregão anterior.
O mercado japonês abriu em tom positivo, sustentado por papéis do setor financeiro e ligados a commodities, depois de os preços do petróleo saltarem mais de 3% ontem, revertendo uma recente tendência de queda, e também na esteira de dados positivos do mercado de trabalho dos EUA.
Durante a sessão, comentários do vice-presidente do BoJ, Kikuo Iwata, chegaram a pressionar o Nikkei, embora a bolsa japonesa tenha conseguido se recuperar posteriormente. Iwata disse que agirá com uma "mente aberta" durante uma ampla reavaliação da política do BC japonês, que está prevista para a reunião de setembro.
Nos últimos dias, tem havido especulação sobre a possibilidade de o BoJ passar a ser mais contido na sua política de estímulos monetários.
Os investidores no Japão também aguardam uma decisão sobre juros do Banco da Inglaterra (BoE), que vai ser anunciada na manhã de hoje, e o relatório de emprego dos EUA, que será divulgado amanhã.
Os destaques de alta em Tóquio hoje incluíram a Nomura Holdings (+7,2%) e a Mitsubishi Corp. (+4,7%).
A montadora Suzuki, por sua vez, subiu 6,8%, após divulgar sólido crescimento no lucro do trimestre encerrado em junho.
Já a Toyota, que após o fechamento do mercado divulgou queda anual de 14,5% no lucro do último trimestre, avançou 1,83%.
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