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Economia

- Publicada em 03 de Agosto de 2016 às 08:06

Bolsa de Tóquio cai, em meio a dúvidas sobre política de relaxamento do BoJ

Agência Estado
A Bolsa de Tóquio fechou em baixa nesta quarta-feira (3), em meio a dúvidas sobre a sustentabilidade da política de relaxamento monetário do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que pressionaram ações dos setores financeiro e imobiliário.
A Bolsa de Tóquio fechou em baixa nesta quarta-feira (3), em meio a dúvidas sobre a sustentabilidade da política de relaxamento monetário do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que pressionaram ações dos setores financeiro e imobiliário.
O índice japonês Nikkei caiu 1,88%, encerrando o dia a 16.083,11 pontos, após registrar queda de 1,47% no pregão anterior.
Gestores de fundos acreditam que o BoJ tem pouco espaço para ampliar seu programa de compra de bônus, principalmente depois de o banco central japonês adotar medidas de estímulo apenas secundárias na reunião da semana passada.
Além disso, o plano do BoJ de fazer uma abrangente reavaliação de sua política de estímulos gerou especulação de que a instituição poderá começar a reduzir os esforços de compra de dívida, o que vem impulsionando os juros dos bônus dos governos, os chamados JGBs.
"Movimentos fortes (dos juros) podem causar transtornos inesperados", comentou Tomoichiro Kubota, analista de mercado sênior da Matsui Securities.
Os papéis de imobiliárias, que são sensíveis a taxas de juros, caíram hoje nos negócios em Tóquio. A incorporadora Mitsui Fudosan recuou 5,8%, enquanto a Invincible Investment Corp, fundo de investimentos focado em hotéis, registrou queda de 5,6%.
No setor financeiro, destacaram-se negativamente a Nomura Holdings (-6%) e a Sumitomo Mitsui Trust Holdings (-5,4%).
Por outro lado, a montadora Honda subiu 3,8%, após divulgar aumento no lucro operacional do trimestre encerrado em junho, apesar da valorização do iene ante o dólar no período.
Os investidores em Tóquio também receberam com indiferença o pacote fiscal de 28 trilhões de ienes (cerca de US$ 277 bilhões) anunciado ontem pelo governo japonês. A porção de gastos novos prevista no pacote, de 7,5 trilhões de ienes ao longo de dois anos, foi considerada pequena.
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