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Economia

- Publicada em 02 de Agosto de 2016 às 18:53

Ibovespa recua 1,87%, influenciada pelo pessimismo no mercado financeiro internacional

Estadão Conteúdo
A Bovespa deu continuidade nesta terça-feira (2), ao movimento de realização de lucros iniciado ontem e fechou em queda, acompanhando o pessimismo nos mercados acionários internacionais e a persistente desvalorização do petróleo. Logo no começo do dia, os investidores já foram frustrados pelo pacote de estímulo econômico do Japão, que veio aquém do esperado. Mas o mau humor se consolidou de vez no início da tarde, quando os contratos futuros do petróleo, que antes tentavam uma recuperação, firmaram-se em território negativo, ampliando as perdas para a casa dos 2% em Nova Iorque.
A Bovespa deu continuidade nesta terça-feira (2), ao movimento de realização de lucros iniciado ontem e fechou em queda, acompanhando o pessimismo nos mercados acionários internacionais e a persistente desvalorização do petróleo. Logo no começo do dia, os investidores já foram frustrados pelo pacote de estímulo econômico do Japão, que veio aquém do esperado. Mas o mau humor se consolidou de vez no início da tarde, quando os contratos futuros do petróleo, que antes tentavam uma recuperação, firmaram-se em território negativo, ampliando as perdas para a casa dos 2% em Nova Iorque.
Por aqui, apesar do sinal negativo, o Ibovespa ainda conseguiu se sustentar no patamar dos 56 mil pontos, graças ao bom desempenho de Itaú Unibanco PN. O papel de maior peso no índice à vista terminou entre os destaques de alta, beneficiado pelo balanço trimestral do banco, que agradou aos analistas.
O Ibovespa terminou o pregão em queda de 1,05%, aos 56.162,37 pontos, acumulando perdas de 2% desde ontem. No meio da tarde, quando os contratos futuros de petróleo ampliavam a trajetória de queda, o Ibovespa marcou mínima aos 55.696 pontos (-1,87%). Já durante a primeira metade dos negócios, a bolsa ficou instável e conseguiu subir apenas 0,38% na máxima, aos 56.974 pontos. O giro financeiro somou R$ 7,10 bilhões. No ano, a bolsa acumula valorização de 29,56%.
"O mercado está tentando buscar uma zona de suporte para o Ibovespa; seria mais complicado se tivesse fechado abaixo do patamar dos 56 mil pontos hoje", comentou o economista-chefe da ModalMais, Álvaro Bandeira. Para ele, o fato de a Bovespa ter registrado queda pelo segundo dia seguido não indica necessariamente uma tendência de baixa para o mercado acionário brasileiro. "O fluxo do investidor estrangeiro tem sido forte, temos visto a pessoa física voltando, o IPO da Energisa superou bem a oferta. Na economia, alguns números começam a melhorar. O impeachment está na reta final e isso pode acionar medidas de maior correção de rumo", enumera o profissional. "O quadro é mais propositivo e isso vai bater na melhor precificação dos ativos", acredita Bandeira.
De fato, apenas no mês de julho os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 4,614 bilhões na Bovespa, segundo dados divulgados hoje pela BM&FBovespa. No acumulado de 2016, a bolsa acumula superávit de R$ 17,255 bilhões em recursos externos.
Entre as blue chips, as ações da Petrobras terminaram em direções opostas, com as ON em queda de 1,29% e as PN, com valorização de 0,80%. No exterior, os contratos futuros de petróleo seguem em baixa. Alguns analistas apontam que, em meio ao excesso de oferta e aumento da produção, as refinarias poderiam reduzir as encomendas de petróleo bruto e afetar ainda mais a demanda pela commodity.
Contrariando o mau desempenho dos papéis do setor financeiro, Itaú Unibanco PN encerrou com ganho de 1,20%, numa reação positiva ao balanço da instituição, divulgado antes da abertura dos mercados. O banco reportou lucro líquido recorrente de R$ 5,575 bilhões no segundo trimestre de 2016, um valor 11,5% acima da média estimada por 12 casas consultadas pelo Broadcast. Com base nesses números, o UBS recomendou a clientes a compra dos papéis, destacando provisões mais baixas, bom controle de custos e tarifas, menor carga tributária e capital de nível 1 mais alto. Por outro lado, a revisão do guidance de crédito no Brasil foi apontada por outras casas como um fator negativo.
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