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Economia

- Publicada em 02 de Agosto de 2016 às 13:14

Com cenário mais claro, demanda por crédito pode melhorar, diz diretor do Itaú

Agência Estado
A demanda por crédito no Brasil pode melhorar até o final do ano à medida que exista mais visibilidade no País, de acordo com Marcelo Kopel, diretor de Relações com Investidores do Itaú Unibanco. Hoje, a demanda, conforme ele, é baixa e, por isso, a carteira do banco está encolhendo.
A demanda por crédito no Brasil pode melhorar até o final do ano à medida que exista mais visibilidade no País, de acordo com Marcelo Kopel, diretor de Relações com Investidores do Itaú Unibanco. Hoje, a demanda, conforme ele, é baixa e, por isso, a carteira do banco está encolhendo.
A carteira de crédito total do Itaú Unibanco, que considera avais e fianças e títulos privados, foi a R$ 608,606 bilhões ao final de junho, queda de 4,5% ante março e de 5,4% em um ano.
"O índice de confiança está se recuperando; parou de cair e começando a se recuperar lentamente. À medida que tivermos mais visibilidade no cenário Brasil, deve se traduzir em demanda por crédito, com os clientes podendo implementar decisões de investimento", avaliou o executivo, em teleconferência com a imprensa, realizada nesta terça-feira, 2.
Segundo ele, o atual contexto da economia e o impacto cambial obrigaram o banco a revisar parte dos seus guidances para o ano. Influenciou ainda, lembrou o executivo, a incorporação dos números da empresa resultante da fusão do Banco Itaú Chile com o CorpBanca.
Sobre o cenário econômico, Kopel lembrou que o Itaú revisou sua expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2016, de -2,5% para -3,5% e ainda para o câmbio do final do período, de R$ 4,50 para R$ 3,25.
Para este ano, o banco espera que sua carteira consolidada recue de 10,5% a 5,5% em relação a 2015. Kopel explicou que o efeito câmbio teve peso de 3 pontos porcentuais e 4 pontos porcentuais na expectativa do banco para o crescimento dos empréstimos neste exercício. Consequentemente, acrescentou, isso impactou a margem financeira com clientes do banco.
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