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Repórter Brasília

- Publicada em 17 de Agosto de 2016 às 22:38

Conflito no horizonte

Lasier Martins

Lasier Martins


FREDY VIEIRA/JC
A briga antiga entre o senador Lasier Martins (PDT) e o presidente do seu partido, Carlos Lupi, está para virar uma maçaroca política por conta da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Os dois têm desavenças de longa data, mas o conflito vem se intensificando com a tramitação do impedimento de Dilma. Lasier já afirmou que irá votar a favor e votou em todas as oportunidades para tirar Dilma do Palácio da Alvorada. Já Lupi é contra o impeachment e vem ameaçando expulsar Lasier. Há precedentes. O deputado federal Giovani Cherini (PDT) votou a favor do impeachment e foi expulso sem cerimônia. O parlamentar tenta reverter a situação, mas sem sucesso. Mas, numa bancada com três senadores que ainda se recupera da perda de outros três, perder mais um nome seria catastrófico. Só com duas cadeiras, o PDT perde direito à liderança e tudo o que o Senado dá para os partidos estruturados. Assim como Cherini, que pagou caro pela posição, Lasier vê que o voto no impeachment não pode ser objeto de orientação partidária. "É descabido sugerir que eu estaria em rota de colisão com meu partido, seja no Estado, seja no âmbito nacional. O voto no impeachment divide vários partidos, não só o PDT. O posicionamento de cada senador, como juiz, é pessoal, respondendo à consciência de cada um", disse. Conversas de bastidores indicam que as ameaças de Lupi seriam apenas para "marcar posição", já que a própria Lei do Impeachment dá o respaldo para os senadores votarem de acordo com as suas convicções.
A briga antiga entre o senador Lasier Martins (PDT) e o presidente do seu partido, Carlos Lupi, está para virar uma maçaroca política por conta da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Os dois têm desavenças de longa data, mas o conflito vem se intensificando com a tramitação do impedimento de Dilma. Lasier já afirmou que irá votar a favor e votou em todas as oportunidades para tirar Dilma do Palácio da Alvorada. Já Lupi é contra o impeachment e vem ameaçando expulsar Lasier. Há precedentes. O deputado federal Giovani Cherini (PDT) votou a favor do impeachment e foi expulso sem cerimônia. O parlamentar tenta reverter a situação, mas sem sucesso. Mas, numa bancada com três senadores que ainda se recupera da perda de outros três, perder mais um nome seria catastrófico. Só com duas cadeiras, o PDT perde direito à liderança e tudo o que o Senado dá para os partidos estruturados. Assim como Cherini, que pagou caro pela posição, Lasier vê que o voto no impeachment não pode ser objeto de orientação partidária. "É descabido sugerir que eu estaria em rota de colisão com meu partido, seja no Estado, seja no âmbito nacional. O voto no impeachment divide vários partidos, não só o PDT. O posicionamento de cada senador, como juiz, é pessoal, respondendo à consciência de cada um", disse. Conversas de bastidores indicam que as ameaças de Lupi seriam apenas para "marcar posição", já que a própria Lei do Impeachment dá o respaldo para os senadores votarem de acordo com as suas convicções.
Saúde internacional
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou projeto de decreto legislativo, da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), que aceita, dentro da legislação brasileira, o estatuto do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags). O órgão promove políticas comuns e atividades coordenadas entre os países-membros na área de saúde. "Os problemas que envolvem a saúde pública demandam ações integradas no nível internacional, seja como expressão da solidariedade entre as nações, seja como estratégia de fortalecimento de uma agenda comum", disse o deputado federal Covatti Filho (PP), que relatou a proposta.
Gasto em vão
O deputado federal Alceu Moreira (PMDB) pediu ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que o funcionamento da CPI da Funai e do Incra seja prorrogado até 30 de novembro de 2016. De acordo com o deputado, o volume de trabalho é grande e as eleições municipais vão impedir reuniões até outubro. "Todo o dispêndio de recursos financeiros, mobiliando a estrutura e o funcionamento do CPI, e a mobilização dos servidores da Câmara e dos requisitados terão sido em vão", disse.
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