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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Agosto de 2016 às 17:18

Golpe e golpista

As palavras "golpe" e "golpista" continuam a levar parlamentares a discussões muitas vezes sem sentido. A grande diferença é que, como a discussão do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) está no Senado, as brigas são mais polidas, sem as trocas de tapas, cuspes e xingamentos comuns na Câmara. O último embate teve como protagonistas as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Ana Amélia (PP). Gleisi começou afirmando que o processo de impeachment é "um golpe parlamentar" e que a atual legislatura irá ser lembrada como o vilão da história. "Se o Senado votar o processo de impeachment, vai dar um golpe, sim, na Constituição. É um golpe parlamentar. Gostem ou não os senadores e senadoras de serem chamados de golpistas, é esse o papel que lhes reservará a história", afirmou. "Desde o início desse processo, o enredo, ou o roteiro promovido pelos golpistas, não se preocupa sequer em manter as aparências. A cada dia que passa, ficam mais evidentes as verdadeiras motivações de tudo isso e a completa ausência de qualquer respeito pelo Estado de Direito e pela democracia de quem o sustenta", continuou a senadora paranaense.
As palavras "golpe" e "golpista" continuam a levar parlamentares a discussões muitas vezes sem sentido. A grande diferença é que, como a discussão do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) está no Senado, as brigas são mais polidas, sem as trocas de tapas, cuspes e xingamentos comuns na Câmara. O último embate teve como protagonistas as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Ana Amélia (PP). Gleisi começou afirmando que o processo de impeachment é "um golpe parlamentar" e que a atual legislatura irá ser lembrada como o vilão da história. "Se o Senado votar o processo de impeachment, vai dar um golpe, sim, na Constituição. É um golpe parlamentar. Gostem ou não os senadores e senadoras de serem chamados de golpistas, é esse o papel que lhes reservará a história", afirmou. "Desde o início desse processo, o enredo, ou o roteiro promovido pelos golpistas, não se preocupa sequer em manter as aparências. A cada dia que passa, ficam mais evidentes as verdadeiras motivações de tudo isso e a completa ausência de qualquer respeito pelo Estado de Direito e pela democracia de quem o sustenta", continuou a senadora paranaense.
O melhor partido
Ana Amélia esperou Gleisi terminar de falar e respondeu. "Ela teve o cuidado de dizer: os senadores podem ou não gostar de ser chamados de golpistas. Eu até já não me incomodo mais que me chamem de golpista, porque estou em boa companhia: na companhia", disse, citando o nome de diversos juízes e ministros de tribunais superiores. Depois, Ana Amélia afirmou, realmente, todos os partidos envolvidos na Lava Jato têm que ser punidos. Mas ela apontou a diferença entre eles e o PT. "A única diferença é que nenhum desses partidos que estão na Lava Jato pregou, da sua existência até hoje, que é o melhor partido do País."
Circular problemática
O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM) enviou ao ministro das Relações Exteriores, José Serra, um requerimento questionando a aplicabilidade de uma circular de 2014 que instruiu embaixadas e consulados brasileiros a concederam vistos, sem consulta prévia, para nacionais do Afeganistão, Irã, Iraque, Jordânia, Líbano, Líbia, Palestina, Paquistão e Síria, "a despeito dos referidos países encontrarem-se em áreas conflagradas e tomadas pela ação de grupos terroristas internacionais". De acordo com o deputado, a circular permite o livre ingresso e circulação de cidadãos desses países. "Venho alertando, desde o ano de 2014, ao Ministério das Relações Exteriores sobre a inadequação do referido procedimento administrativo adotado pelo Itamaraty ao momento vivido pelo País, como anfitrião de grandes eventos esportivos internacionais, bem como ao cenário internacional, sem que o órgão tenha informado nenhuma medida concreta em relação ao fato", afirmou.
Curta
Depois de 17 anos de negociações, Brasil e Estados Unidos assinaram um acordo abrindo o mercado norte-americano para a carne bovina in natura brasileira. "A medida pode levar a um acréscimo de US$ 900 milhões em receita ao País", comentou o deputado federal Alceu Moreira (PMDB), que participou da solenidade.
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