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Tribunais podem ter de fechar as portas, diz presidente do TST
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, disse, na semana passada, que, se os cortes no orçamento da Justiça do Trabalho promovidos pelo governo federal forem mantidos no próximo ano, tribunais vão fechar as portas. A reclamação reflete um aumento na demanda em razão dos altos níveis de desemprego, que já atinge quase 12 milhões de brasileiros. Segundo Gandra, já chegaram 3 milhões de reclamações aos tribunais da Justiça do Trabalho em todo o Brasil neste ano. Um milhão a mais do que normalmente teriam recebido.
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O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, disse, na semana passada, que, se os cortes no orçamento da Justiça do Trabalho promovidos pelo governo federal forem mantidos no próximo ano, tribunais vão fechar as portas. A reclamação reflete um aumento na demanda em razão dos altos níveis de desemprego, que já atinge quase 12 milhões de brasileiros. Segundo Gandra, já chegaram 3 milhões de reclamações aos tribunais da Justiça do Trabalho em todo o Brasil neste ano. Um milhão a mais do que normalmente teriam recebido.
"Não estamos preparados para esse aumento de reclamatórias. Isso faz com que a Justiça não consiga dar uma resposta rápida. Tivemos um corte orçamentário tão grave que alguns tribunais não trabalham mais em período integral", afirmou Gandra, antes de participar de seminário comemorativo dos 75 anos da Justiça do Trabalho, promovido pela FGV-Rio. "O que estamos trabalhando com Congresso e governo é que, se continuarem esses cortes, vamos fechar as portas."