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JC Logística

- Publicada em 11 de Agosto de 2016 às 22:00

Infraestrutura deficiente dificulta a logística

Maioria dos envolvidos com exportação aponta a burocracia como o principal problema

Maioria dos envolvidos com exportação aponta a burocracia como o principal problema


FREEIMAGES.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Custo do transporte, tarifas cobradas por portos e aeroportos, demora na liberação de mercadorias e dificuldades no escoamento da produção reduzem a competitividade do produto brasileiro para exportação. É o que mostra a pesquisa Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV - Eaesp).
Custo do transporte, tarifas cobradas por portos e aeroportos, demora na liberação de mercadorias e dificuldades no escoamento da produção reduzem a competitividade do produto brasileiro para exportação. É o que mostra a pesquisa Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV - Eaesp).
O trabalho apresenta os obstáculos por número de empresas, porte e região, e não por valor de exportações. Essa abordagem evitou que dados de poucos e grandes exportadores impactassem significativamente os resultados.
"A pesquisa aponta que, se o Brasil quiser realmente ser competitivo, é necessário reduzir a morosidade e a burocracia aduaneira e alfandegária, simplificar o fluxo documental e legal do processo de exportação e melhorar a infraestrutura logística para o escoamento", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
"Com os dados, queremos fazer propostas e ajudar o governo a acertar no comércio exterior," afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi. Os exportadores indicaram 62 entraves ao comércio em uma escala de 1 a 5, sendo que 1 indicava que o entrave era pouco crítico e 5 que o entrave era muito crítico.
Os entraves na logística, burocracia e custos alfandegários são os maiores desafios às exportações brasileiras, qualquer que seja o porte da empresa ou região geográfica. O custo do transporte, por exemplo, recebeu nota 3,61; as tarifas cobradas por portos e aeroportos, 3,44; e a baixa ação do governo em superar as barreiras à exportação ficou com 3,23.
"Se olharmos os 10 entraves mais críticos por região, veremos que, de forma geral, os exportadores consideram os mesmos problemas, o que muda é o nível de criticidade", diz Abijaodi. "No Nordeste, os exportadores são mais afetados pelos elevados juros para o financiamento da produção. No Centro-Oeste, a situação das rodovias é o maior problema", afirma o diretor da CNI.
Dentro da burocracia alfandegária, também são entraves críticos as tarifas cobradas por órgãos anuentes (3,04), excesso e complexidade dos documentos de exportação (3,03) e o tempo para a fiscalização, despacho e liberação de produtos (3,0). Para acessar mercados externos, 37,3% dos exportadores apontam a burocracia administrativa como principal obstáculo e 36% reclamam da burocracia aduaneira no país de destino. Para um terço dos exportadores, as tarifas de importação afetam a competitividade.
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