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Empresas & Negócios

- Publicada em 09 de Agosto de 2016 às 14:45

A gestão da saúde financeira das empresas

Morvan Meirelles Costa Junior
Conforme recentemente divulgado, o indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações registrou que 755 empresas solicitaram recuperação judicial no Brasil nos primeiros cinco meses de 2016. Esse número representa um aumento de 95% no total dessas solicitações em comparação ao mesmo período do ano passado (387).
Conforme recentemente divulgado, o indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações registrou que 755 empresas solicitaram recuperação judicial no Brasil nos primeiros cinco meses de 2016. Esse número representa um aumento de 95% no total dessas solicitações em comparação ao mesmo período do ano passado (387).
Em uma primeira leitura, poder-se-ia atribuir esse avanço exclusivamente à atual conjuntura do País. Entretanto, deve-se ponderar outro fator importante da realidade empresarial, muitas vezes mascarado em anos de pujança econômica: a premente necessidade de aprimoramento e investimento em políticas eficientes de gestão fiscal pelas empresas.
Resultado de uma cultura baseada exclusivamente na ideia de diminuição de custos, o fato é que o empresariado brasileiro acostumou-se a enxergar a atuação dos especialistas fiscais como mera despesa, necessária somente quando da materialização de passivos tributários.
Entretanto, em um ambiente extremamente competitivo e de recessão econômica, valer-se exclusivamente de redução de dispêndios e, ainda assim, sempre de forma reativa, além de representar recurso finito, pode ser extremamente ineficiente de um ponto de vista de perpetuação do negócio, inclusive podendo levar a empresa à bancarrota.
Nesse sentido, cabe ao empresário brasileiro visão de futuro, assimilando a ideia de que ações afirmativas, inclusive no dispêndio de recursos em atividades-meio, como uma gestão fiscal compatível com as atuais exigências de mercado, representam investimento necessário à saúde financeira de suas empresas.
Os tempos são outros e exigem a necessidade de um planejamento tributário competente, capaz de aprimorar práticas, previamente identificar contingências fiscais, ou de licitamente otimizar a estrutura organizacional da empresa. Isso poderá gerar, além de um efeito positivo, que a empresa jamais comporá as estatísticas do indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.
Especialista em Direito Tributário, LLM em Direito Tributário Internacional e sócio do escritório Meirelles Milaré Advogados
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