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Empresas & Negócios

- Publicada em 02 de Agosto de 2016 às 17:21

Fundo simples tem acesso facilitado

Banco do Brasil ultrapassou a marca de 100 mil cotistas

Banco do Brasil ultrapassou a marca de 100 mil cotistas


JONATHAN HECKLER/JC
Com menos de um ano no mercado, os fundos de investimentos simples conquistaram, só em bancos públicos, 260 mil brasileiros. O apelo é investir no Tesouro Direto sem a preocupação de ter de escolher o título mais adequado. A comodidade é válida para quem está dando os primeiros passos no universo dos investimentos, mas tem um preço: as taxas de administração podem superar 2% e corroem parte da rentabilidade.
Com menos de um ano no mercado, os fundos de investimentos simples conquistaram, só em bancos públicos, 260 mil brasileiros. O apelo é investir no Tesouro Direto sem a preocupação de ter de escolher o título mais adequado. A comodidade é válida para quem está dando os primeiros passos no universo dos investimentos, mas tem um preço: as taxas de administração podem superar 2% e corroem parte da rentabilidade.
O produto foi lançado em outubro do ano passado, quando a instrução 555 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mudou a classificação dos fundos de investimentos e criou uma categoria específica para os iniciantes. "A mudança dos nomes veio para facilitar o entendimento dos investidores", afirma Carlos Ambrósio, vice-presidente da Anbima.
A partir da instrução da CVM, alguns bancos e gestoras procuraram readequar os produtos já existentes, enquanto Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal lançaram novos fundos para aproveitar a mudança de regulamentação. A Caixa ainda adaptou outro fundo ao guarda-chuva do simples. O BB ultrapassou a marca de 100 mil cotistas. A Caixa possui, em seus dois fundos simples, o total de 160 mil aplicadores. Para efeito de comparação, o número de investidores nos dois bancos públicos atingiu em apenas nove meses o equivalente a pouco mais de 30% do total de pessoas hoje cadastradas no Tesouro Direto, que está em funcionamento desde 2002.
O acesso é simplificado: é possível comprar uma cota pelo internet banking ou aplicativo de celular. O investimento inicial é baixo e parte de R$ 50,00. As duas características, no entanto, são acompanhadas de elevado conservadorismo na escolha dos títulos e pouca chance de ir além da remuneração da Selic, a taxa básica de juros. Isso porque o fundo simples é obrigado a investir, no mínimo, 95% do capital em títulos do Tesouro. O restante pode ser aplicado livremente em produtos privados que tenham nível de risco semelhante, como os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). "No fim das contas, esses fundos acabam mantendo uma rentabilidade bastante próxima à da poupança", afirma o professor da faculdade Fipecafi, George Willrich Sales.
Os custos dos fundos simples incluem a taxa de administração. O BB cobra 1,95% ao ano para gerir os recursos e a Caixa, 1,5% para o fundo mais novo e 2% para o "migrado". Também há cobrança de Imposto de Renda. As alíquotas vão de 15% a 22,5% e são regressivas. Ou seja, o investidor paga menos imposto se demorar mais para resgatar o dinheiro.
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