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Política

- Publicada em 28 de Julho de 2016 às 19:47

MPF denuncia 15 pessoas do escândalo de Angra 3

Executivo Othon Luiz Pinheiro da Silva é o principal alvo da investigação

Executivo Othon Luiz Pinheiro da Silva é o principal alvo da investigação


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro apresentou, nesta quinta-feira, a primeira denúncia contra alvos da força-tarefa da Lava Jato no estado detidos na Operação Pripyat.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro apresentou, nesta quinta-feira, a primeira denúncia contra alvos da força-tarefa da Lava Jato no estado detidos na Operação Pripyat.
A ação desta quinta-feira abrange 15 envolvidos no esquema de fraudes em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro em contratos entre Eletronuclear e as empresas Andrade Gutierrez e Engevix para as obras da Usina de Angra 3.
Entre os acusados estão os ex-dirigentes da Eletronuclear Luiz Antônio de Amorim Soares, Luiz Manuel Amaral Messias, José Eduardo Brayner Costa Mattos, Edno Negrini e Pérsio José Gomes Jordani, além de ex-executivos da Andrade Gutierrez e Engevix.
A Operação Pripyat foi a estreia da Lava Jato no Rio de Janeiro e foi deflagrada no início de julho, com mandados no estado e em Porto Alegre, tendo como alvo principal o ex-diretor da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva.
Outro alvo da ação foi o atual presidente da Eletronuclear, Pedro Figueiredo, afastado por ordem judicial. Ele não está entre os denunciados.
A prisão de Othon foi pedida porque, mesmo em prisão domiciliar, o Ministério Público Federal alegou que ele continuava tendo influência na Eletronuclear.
Sete funcionários da empresa, que integravam o núcleo operacional das fraudes, tiveram a prisão preventiva (prazo indeterminado) decretada.
O nome da operação faz menção a uma cidade da Ucrânia, perto da central nuclear de Chernobil, onde ocorreu o maior acidente nuclear da história.
A ação que apura esquema de corrupção na Eletronuclear foi alvo da 16ª fase da Lava Jato em Curitiba, em julho do ano passado, denominada Radioatividade. Ela foi desmembrada e passou a correr na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
A ação penal sobre a fraude na Eletronuclear foi desmembrada da apuração do esquema de corrupção na Petrobras no dia 29 de outubro.
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