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Política

- Publicada em 28 de Julho de 2016 às 19:40

Comissão aprova projeto que retoma criação de conselhos de consulta popular

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou proposta (PL nº 8.048/14) que cria a Política Nacional de Participação Social, retomando pontos de um decreto do governo de Dilma Rousseff (PT). Em outubro de 2014, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) que acabou por anular os efeitos da medida.
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou proposta (PL nº 8.048/14) que cria a Política Nacional de Participação Social, retomando pontos de um decreto do governo de Dilma Rousseff (PT). Em outubro de 2014, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) que acabou por anular os efeitos da medida.
O decreto assinado pela presidente afastada, à época, foi editado com a justificativa de permitir que a sociedade civil opinasse no processo de formulação de políticas públicas, em resposta às manifestações de rua, mas o texto acabou sendo considerado pelos parlamentares de oposição e parte das siglas que compunham a base do governo Dilma como uma tentativa de aparelhamento político operada pelo governo federal.
O Projeto de Lei 8.048/14, do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), foi aprovado pela comissão com uma mudança. O deputado Vicentinho (PT-SP), relator da proposta, optou por retirar o ponto que permite a celebração de parceria com administração pública de organizações da sociedade civil cujos dirigentes também participem de conselhos de participação social.
Os limites para parcerias entre poder público e entidades da sociedade civil, segundo Vicentinho, devem ser tratados na lei específica dessas parcerias, a chamada Lei das Ongs (Lei nº 13.019/14).
O texto aprovado cria o Sistema Nacional de Participação Social, que vai organizar várias instâncias consultivas de participação da sociedade nas políticas públicas, como os conselhos de consulta popular. Esses conselhos, que são a parte mais visível do sistema, poderão participar do "processo decisório e na gestão de políticas públicas", segundo o projeto.
As instâncias de participação devem, pela proposta, ter presença paritária de representantes do governo e da sociedade civil, que deverão ser escolhidos de acordo com critérios transparentes e ter rotatividade.
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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