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Política

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 18:34

Cunha deixa residência oficial no fim da semana

 Outro benefício perdido por Eduardo Cunha foi o uso de seguranças

Outro benefício perdido por Eduardo Cunha foi o uso de seguranças


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve deixar a residência oficial da presidência da Casa, em Brasília, neste fim de semana. Ele entrou em contato com a Diretoria Geral da Câmara na sexta-feira passada - um dia depois de o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) ser eleito para sucedê-lo - e sinalizou que vai desocupar a casa até o fim desta semana.
Ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve deixar a residência oficial da presidência da Casa, em Brasília, neste fim de semana. Ele entrou em contato com a Diretoria Geral da Câmara na sexta-feira passada - um dia depois de o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) ser eleito para sucedê-lo - e sinalizou que vai desocupar a casa até o fim desta semana.
Cunha renunciou ao mandato de presidente da Câmara no dia 7 de julho. De acordo com a Diretoria Geral, ele tem 30 dias, até 7 de agosto, para desocupar a residência oficial, mas deve desocupar o imóvel bem antes do prazo.
Como o caso de Cunha é atípico, já que ele está afastado do mandato, mas ainda é deputado, a Mesa Diretora ainda vai se reunir para discutir o caso específico do peemedebista. Pela regra, caso não haja um apartamento funcional disponível, o parlamentar ganha uma ajuda de custo.
O imóvel do presidente da Câmara, situado em área nobre de Brasília, já é mobiliado, mas a mulher de Cunha, Cláudia Cruz - também ré no Supremo Tribunal Federal (STF) -, levou alguns móveis pessoais para a residência oficial. Segundo informações da vizinhança, o casal ainda não começou a fazer a mudança.
Outro benefício que Cunha perdeu após renunciar ao cargo de presidente da Câmara foi o uso do aparato de seguranças da Câmara. Ele resolveu então, por conta própria, contratar seguranças pessoais para fazer a sua escolta.
Depois que foi afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do cargo de presidente e também do mandato de deputado, Cunha continuou ocupando a residência oficial por decisão da Mesa Diretora da Casa. Em ato, a Mesa estendeu ao ex-presidente direitos semelhantes aos garantidos à presidente afastada Dilma Rousseff (PT): além do salário integral como deputado, equivalente a R$ 33,7 mil, a verba mensal de gabinete para a contratação de funcionários de R$ 92 mil, podendo manter todos os funcionários que tem hoje em seu gabinete, também pode permanecer ocupando a residência oficial da Câmara, direito à segurança pessoal e a assistência à saúde, além de carro e uso do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se locomover.
Agora, depois de renunciar, ele terá direito a um apartamento funcional, mas não tem mais direito à segurança pessoal, carro, nem a usar avião da FAB. Como está afastado do mandato, também não tem direito ao chamado "cotão", verba que é usada pelos deputados para custear os gastos do mandato. A verba varia de estado para estado.
 
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