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Política

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 23:52

Vice-presidente de Cunha, Maranhão teve uma gestão curta e tumultuada

O deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA) não passará incólume na história da Câmara dos Deputados. Vice-presidente da Casa, teve uma gestão curta, mas barulhenta e marcada por idas e vindas. A cadeira de presidente caiu em sua frente com o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal.
O deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA) não passará incólume na história da Câmara dos Deputados. Vice-presidente da Casa, teve uma gestão curta, mas barulhenta e marcada por idas e vindas. A cadeira de presidente caiu em sua frente com o afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal.
Maranhão se despediu ontem do cargo provocando tumulto e irritação dos deputados com suas decisões monocráticas e recuos sucessivos. Em menos de duas horas, ele mudou o horário e o rito da sessão de eleição do sucessor de Cunha três vezes, provocando protestos irados no plenário.
Magoado com Cunha, antigo aliado e a quem ajudou usando a caneta de presidente para efetuar manobras no Conselho de Ética e na Comissão de Constituição e Justiça para atrapalhar o processo de cassação, Maranhão tentou uma vingança no último dia da interinidade: mudou o horário da sessão de eleição para dar tempo à CCJ para votar e rejeitar o recurso contra a cassação.
Mas a vingança de Maranhão fracassou com a intervenção do presidente da comissão, Osmar Serraglio (PMDB-PR), que encerrou a sessão sem votar o recurso, dando mais tempo a Cunha.
Maranhão chegou ao plenário para comandar a sessão por volta das 18h de ontem e leu um discurso de despedida. Disse que deixava a presidência sem mágoas e apresentou um pedido de desculpas.
"Deixarei essa presidência sem mágoa e rancores e com a consciência limpa e tranquila. Continuarei no exercício da vice-presidência prestando lealdade ao Maranhão e ao Brasil. O Maranhão, assim como o Brasil, está destinado ao sucesso. O Brasil é maior que todos nós, e seu destino será glorioso se cada um fizer sua parte. Obrigado e desculpe", discursou Maranhão, sem provocar qualquer manifestação do plenário.
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