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Política

- Publicada em 12 de Julho de 2016 às 20:02

CCJ adia a votação e recurso de Eduardo Cunha será apreciado hoje

'Eu sou vocês amanhã', diz Cunha em alerta a deputados em colegiado

'Eu sou vocês amanhã', diz Cunha em alerta a deputados em colegiado


EVARISTO SA/AFP/JC
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados adiou no início da noite de ontem  a votação do parecer do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) sobre o recurso do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no seu processo de cassação. O caso será retomado às 9h30min de hoje com a continuação dos discursos dos deputados inscritos.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados adiou no início da noite de ontem  a votação do parecer do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) sobre o recurso do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no seu processo de cassação. O caso será retomado às 9h30min de hoje com a continuação dos discursos dos deputados inscritos.
A sessão foi encerrada por causa da abertura da fase de votações no plenário da Câmara dos Deputados. Pelo regimento, as comissões não podem funcionar simultaneamente à chamada Ordem do Dia.
No seu parecer, Ronaldo Fonseca defende que seja anulada a votação do relatório final no Conselho de Ética por entender que deveria ter sido usado o painel eletrônico para o registro dos votos, o que não aconteceu. Na ocasião, os parlamentares foram chamados ao microfone um a um para votar. Para a defesa, esse sistema influenciou o voto de alguns deputados.
O relator já havia lido o seu relatório na semana passada, mas teve mais alguns minutos no início da sessão desta terça-feira para ler um complemento - em resposta a um pedido de Cunha para que o seu processo voltasse ao Conselho de Ética após a sua renúncia à presidência da Câmara. Em seguida, foi dada a palavra à defesa.
Em sua defesa na CCJ, Cunha também explicou ponto a ponto os seus recursos e disse que, se não fossem acolhidos, os parlamentares estariam aceitando "ilegalidades" cometidas contra o regimento da Câmara, o que, segundo ele, abriria um "precedente perigoso". Ele ponderou que os colegas investigados na Justiça poderiam vir a passar, no futuro, pelo que ele está passando neste momento.
"Hoje, sou eu. É o efeito Orloff: Vocês, amanhã", disse Cunha em referência ao slogan de uma propaganda de vodka na década de 1980, que dizia: "Efeito Orloff: Eu sou vocês amanhã".
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