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Política

- Publicada em 07 de Julho de 2016 às 18:59

Polícia Federal indicia José Dirceu pela terceira vez

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-ministro José Dirceu (PT) por corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. O petista é suspeito de receber vantagens ilícitas sobre contratos da Petrobras com as empresas Hope Recursos Humanos e Personal Service. No relatório de indiciamento do petista, a PF o classifica como "José Dirceu, o VIP".
A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-ministro José Dirceu (PT) por corrupção ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. O petista é suspeito de receber vantagens ilícitas sobre contratos da Petrobras com as empresas Hope Recursos Humanos e Personal Service. No relatório de indiciamento do petista, a PF o classifica como "José Dirceu, o VIP".
Neste novo indiciamento que pegou Dirceu também foram enquadrados outros sete investigados: o lobista e delator da Lava Jato Milton Pascowitch; seu irmão, José Adolfo Pascowitch; o ex-assessor do petista Roberto 'Bob' Marques; os executivos ligados à Hope Rogério Penha da Silva e Raul Andres Ortuzar Ramirez; o presidente da Personal Service, Arthur Edmundo Alves Costa; e Wilson da Costa Ritto Filho. O relatório de 25 páginas, da Polícia Federal, que indiciou os oito investigados foi concluído em 22 de junho.
É a terceira vez que a Lava Jato enquadra Dirceu criminalmente. Ele já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 20 anos e 10 meses de prisão, por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa - o ex-ministro teria recebido propinas do esquema Petrobras por meio de sua empresa, a JD Consultoria e Assessoria.
No inquérito policial, indiciar corresponde a imputar a algum suspeito a autoria de determinado ilícito penal. Não significa, contudo, que o Ministério Público Federal concordará com os argumentos e denunciará os envolvidos.
No documento, ao imputar a Dirceu o crime de lavagem de dinheiro, o delegado Marcio Anselmo aponta "o artigo 1º da Lei nº 9.613/98, por ter dissimulado, de várias maneiras, o recebimento de vantagens ilícitas no âmbito de contratos mantidos por empreiteiras e prestadoras de serviços da Petrobras, por meio da empresas Hope, prestadora de serviço terceirizado na área de RH da Petrobras, mediante o custeio de hospedagens".
A Hope Recursos Humanos, segundo as investigações, já firmou contratos, entre 2007 e 2011, de mais de cerca de R$ 3,5 bilhões.
O Relatório de Análise 11 9/2016, da Polícia Federal, aponta que a Hope "custeava diretamente despesas pessoais de José Dirceu, o VIP". Seriam "várias hospedagens no hotel Sofitel no Rio de Janeiro, carro e motorista, e até mesmo hospedagem para a namorada".
Importante ainda destacar a menção ao Jr. (Wilson da Costa Ritto Filho), indicando que o mesmo tinha participação nos fatos", aponta o documento. No relatório, a PF destacou mensagens trocadas entre funcionários da Hope e da JD Consultoria e Assessoria, a empresa de José Dirceu.
 
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