Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 16:34

Marcelo Odebrecht volta a pedir liberdade ao juiz Sérgio Moro

Preso há mais de um ano e condenado a 19 anos e quatro meses, o empresário Marcelo Odebrecht voltou a pedir ao juiz Sérgio Moro que revogue ou substitua a prisão preventiva por medidas cautelares. Os advogados de Marcelo argumentam que "não se pode cogitar a esta altura" a necessidade de manutenção da prisão preventiva, uma vez que muitos dos acusados ou investigados da Operação Lava-Jato estão em liberdade ou sujeitos a medidas cautelares. Dizem ainda que desde o início da Lava-Jato já foram "deflagradas as mais extraordinárias medidas de investigação criminal", de "quebras de sigilo telemáticos e telefônicos" a colheita de provas por meio de cooperação internacional, que já não se pode conceber como, a esta altura, o empresário ainda possa representar algum tipo de ameaça às investigações.
Preso há mais de um ano e condenado a 19 anos e quatro meses, o empresário Marcelo Odebrecht voltou a pedir ao juiz Sérgio Moro que revogue ou substitua a prisão preventiva por medidas cautelares. Os advogados de Marcelo argumentam que "não se pode cogitar a esta altura" a necessidade de manutenção da prisão preventiva, uma vez que muitos dos acusados ou investigados da Operação Lava-Jato estão em liberdade ou sujeitos a medidas cautelares. Dizem ainda que desde o início da Lava-Jato já foram "deflagradas as mais extraordinárias medidas de investigação criminal", de "quebras de sigilo telemáticos e telefônicos" a colheita de provas por meio de cooperação internacional, que já não se pode conceber como, a esta altura, o empresário ainda possa representar algum tipo de ameaça às investigações.
"Verdadeiramente não se concebe, não se pode conceber como o ora peticionário poderia vir a intervir nas investigações e nas instruções desses processos", diz a defesa.
Os advogados lembram que Marcelo Odebrecht foi alvo de quatro sucessivos decretos de prisão preventiva na Lava-Jato e que, na própria sentença de condenação, Moro afirmou que ele "tem personalidade normal, conduta social normal e não apresenta qualquer grau de periculosidade".
A defesa lembra que, por lei, qualquer que seja o fundamento, toda prisão preventiva que exceder 90 dias deve ser obrigatoriamente reexaminada para determinar se os motivos que levaram à decisão persistem.
Além de uma ação penal já julgada, uma segunda ação contra o empresário persiste no âmbito da Lava-Jato. O juiz Sérgio Moro havia suspendido a ação devido às notícias de negociação de acordo de delação premiada e leniência envolvendo a Odebrecht, mas o Ministério Público Federal pediu que a decisão seja revista.
Nas investigações da Lava-Jato, uma das últimas revelações foi a de que a Odebrecht comprou um banco para efetuar pagamento de propina no Brasil e no exterior.
Em abril passado, o Supremo Tribunal Federal manteve a prisão de Marcelo Odebrecht, mas liberou dois executivos do grupo para cumprirem prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO