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PF prende Lúcio Funaro, lobista amigo de Eduardo Cunha, e faz buscas no JBS
Agentes da PF fazem buscas no grupo JBS, após delações do ex-vice-presidente da Caixa e ex-diretor do Hypermarcas
RAFAEL ARBEX/AE/JC
Estadão Conteúdo
A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta sexta-feira (1) em nova fase da Operação Lava Jato, o empresário Lúcio Bolonha Funaro, amigo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Funaro é suspeito de achacar grandes empresas com a participação do parlamentar.
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A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta sexta-feira (1) em nova fase da Operação Lava Jato, o empresário Lúcio Bolonha Funaro, amigo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Funaro é suspeito de achacar grandes empresas com a participação do parlamentar.
Esta nova etapa da Lava Jato também faz buscas no grupo JBS. A ação da PF tem origem em duas delações premiadas: a do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto e a do ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas Nelson Mello.
Uma delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).
Nelson Mello afirmou em seu depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses. Lúcio Bolonha Funaro e Milton Lyra seriam os responsáveis por distribuir o dinheiro para os senadores.