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Opinião

- Publicada em 28 de Julho de 2016 às 18:02

Os novos camelôs

Quem caminha pelo Centro de Porto Alegre tem dificuldades de passar pelas calçadas; elas estão tomadas, em diversos trechos, por moradores de rua, em número crescente, por índios, que atuam como camelôs, e por outros indivíduos que também comercializam mercadorias de várias procedências. Lembro-me bem do esforço que fez o município para construir um "camelódromo" para tirar as barracas das ruas centrais, levando todos para um só ponto. Ficou bom, o povo aprovou e parecia que tudo estava resolvido. Mas, não. Parece que a prefeitura perdeu o controle e, cada vez mais, os espaços nobres do coração de nossa cidade vão sendo tomados por novos ambulantes e outros sem ocupação. Experimentem passar pela Rua da Praia ou pela avenida Borges de Medeiros, nas proximidades da Salgado Filho.
Quem caminha pelo Centro de Porto Alegre tem dificuldades de passar pelas calçadas; elas estão tomadas, em diversos trechos, por moradores de rua, em número crescente, por índios, que atuam como camelôs, e por outros indivíduos que também comercializam mercadorias de várias procedências. Lembro-me bem do esforço que fez o município para construir um "camelódromo" para tirar as barracas das ruas centrais, levando todos para um só ponto. Ficou bom, o povo aprovou e parecia que tudo estava resolvido. Mas, não. Parece que a prefeitura perdeu o controle e, cada vez mais, os espaços nobres do coração de nossa cidade vão sendo tomados por novos ambulantes e outros sem ocupação. Experimentem passar pela Rua da Praia ou pela avenida Borges de Medeiros, nas proximidades da Salgado Filho.
Dizem os mais informados que ninguém tem coragem de mexer com os índios, porque não querem brigar com o Ministério Público Federal (MPF). Na minha simples opinião, o MPF não ajuda em nada fazendo esse protecionismo sem sentido. Não ajuda Porto Alegre e muito menos os índios; não lhes propicia a tão falada integração e nem colabora para exaltar sua cultura. Em outros países, são famosos os centros culturais indígenas, nos quais pode ser mostrada toda sua cultura e o povo ganha status de atração para o turismo.
Com relação a outros personagens que obstaculizam as ruas centrais do Centro, bastaria uma ação mais enérgica da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), mas parece que isso não está acontecendo. Não é novidade para nenhuma pessoa o comércio de cigarros estrangeiros nos limiares da Esquina Democrática. Também salta aos olhos a visão das barracas, por ali armadas, movimentadas por índios e não índios, certamente sem grande fiscalização.
Sou um dos que dou nota positiva ao prefeito José Fortunati (PDT) ao longo de sua história política, mas confesso não compreender essa política adotada para os novos camelôs do Centro. Quem sabe, nesse período eleitoral, presenciaremos alguma mudança.
Advogado, jornalista e ex-vereador
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