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Opinião

- Publicada em 19 de Julho de 2016 às 16:50

O desequilibrado Eduardo Cunha

O psicopata desconhece o que é sentir: ele não se emociona, não se angustia, não chora, dificilmente se mata. Comumente, outorga tal encargo à polícia ou provoca alguém para que o faça. Haja vista os factótuns dos serial killers, bandidos suicidas. Ao observador de menor aptidão, não se fará ausente a intenção de convocar a polícia para "suicidá-lo" e assim, garantir seu ingresso no paraíso, aspiração de todos eles.
O psicopata desconhece o que é sentir: ele não se emociona, não se angustia, não chora, dificilmente se mata. Comumente, outorga tal encargo à polícia ou provoca alguém para que o faça. Haja vista os factótuns dos serial killers, bandidos suicidas. Ao observador de menor aptidão, não se fará ausente a intenção de convocar a polícia para "suicidá-lo" e assim, garantir seu ingresso no paraíso, aspiração de todos eles.
Determinadas personalidades psicopáticas mantêm uma avidez pelo sensacionalismo midiático, muito embora o seu conteúdo não lhes seja favorável. A incidência habitual de um noticiário desabonador que, para o indivíduo normalmente estruturado na sociedade representaria desabono, depreciação e descrédito, para o psicopata assume um significado de exaltação, porque no antro de si mesmo, o bem e o mal, a realidade e a fantasia se amalgamam em unidade singular. Os portadores da síndrome incurável são vezeiros em dar outro sentido aos ataques à sua personalidade, ao atribuírem-lhes as ações ilegais, as quais são "legalizadas" e promulgadas por eles.
São mestres em valer-se delas para tornarem-se vítimas, já que recorrem ao beneplácito e à compaixão coletiva que, não raro, soem atingir a esfera judicial. Como vítima, imanta a ação da Justiça e, assim, apossa-se de um direito de continuar os procedimentos ilegais. No usufruto de tais prerrogativas, e na posse desse "direito", continuam agindo sobre os incautos e ignaros, a falsearem a verdade como prêmio para o seu íntimo regozijo. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), personagem marcante da situação política atual, acopla-se inteiramente ao que foi descrito, pois se apresenta como uma dessas pseudovítimas aqui descritas. Ao longo de sua caminhada, em momento algum manifestou culpa; ao contrário: depositou-a em seus inimigos e benfeitores. A maioria dos psicopatas incorpora o sentimento de ingratidão, e a qual vivem como um categórico imperativo. O destacado ator, não poderia deixar de incluir uma ameaça, para amedrontar seus pares: "Hoje sou eu; vocês amanhã". Uma de suas últimas cartadas foi apelar às lágrimas, que nos sugerem, simbolicamente, a liquefação do disfarce e da hipocrisia.
Psicanalista e jornalista
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