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Opinião

- Publicada em 14 de Julho de 2016 às 15:20

O comércio exige providências

Paulo Afonso Pereira
Porto Alegre, de grande e memoráveis histórias, transformou-se numa verdadeira terra de ninguém. No Centro Histórico as ruas estão tomadas por camelôs de diversos matizes, nativos e estrangeiros, que vendem produtos clandestinos, atrapalham a circulação das pessoas e prejudicam o comércio estabelecido, criando constrangimento e insegurança. Isto é ilegal, mas a prática não é coibida.
Porto Alegre, de grande e memoráveis histórias, transformou-se numa verdadeira terra de ninguém. No Centro Histórico as ruas estão tomadas por camelôs de diversos matizes, nativos e estrangeiros, que vendem produtos clandestinos, atrapalham a circulação das pessoas e prejudicam o comércio estabelecido, criando constrangimento e insegurança. Isto é ilegal, mas a prática não é coibida.
O comércio formal, que paga impostos, gera empregos, vende produtos certificados e garantidos, é prejudicado em razão dessa licenciosidade. Os comerciantes exigem que as autoridades ajam imediatamente para pôr fim ao mercado a céu aberto em que se transformou o Centro e outros bairros.
Infelizmente, por falta de fiscalização, o Centro voltou a ter a fisionomia de antes do Camelódromo, inaugurado em 2009. A Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), pasmem, possui somente 25 fiscais, número que deveria ser de, no mínimo, 10 vezes mais - há 10 anos, eram 78 e já insuficientes. É preciso ação urgente das autoridades para proteger a atividade formal e legalmente constituída. Não fazer isto estimula e favorece os que estão à margem da lei.
Outro problema que se arrasta desde setembro de 2015 é a renovação do convênio da Smic com a Brigada Militar. Até aquele momento, os fiscais da Smic contavam com o apoio de, pasmem de novo, 12 PMs em ações realizadas no Centro. Fiscalização sem apoio da BM fica prejudicada. Sem fiscais e efetivo policial suficiente, a ilegalidade prospera.
O comércio convive ainda com a falta de segurança. Patrulhas ostensivas nas ruas inibem a criminalidade. A falta de policiamento facilita a ação dos bandidos, que têm as lojas entre seus alvos preferidos. Porto Alegre é uma das capitais mais admiráveis, por sua população, beleza, cultura e dinamismo. Berço de grandes iniciativas, nossa cidade pode ser muito melhor para todos se corrigirmos as mazelas, em vez de nos deixar dominar por elas. O comércio exige respeito à sua atividade.
Presidente da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA)
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