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Opinião

- Publicada em 07 de Julho de 2016 às 19:08

A montanha pariu um rato

O governador José Ivo Sartori (PMDB) apresentou o "2º Plano de Segurança Pública do Rio Grande do Sul", mas em vez de medidas eficazes frente ao caos do setor, resumiu-se à nomeação de 2 mil policiais militares e de 651 civis, até 2018; e à promessa de concurso para o Instituto Geral de Perícias (106 vagas) e Susepe (700). Ou seja: nenhum plano específico para a área. E não disse à população que, no seu governo, 2.159 PMs e 490 policiais civis já saíram. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, em evento em Porto Alegre, afirmou que "um dos grandes problemas é que toda responsabilidade recai sobre as polícias, quando, na prática, são necessárias várias ações conjuntas". E tem razão. Especialistas apontam a prevenção como caminho para reduzir a criminalidade. Para isso, são necessárias ações sociais e de capacitação. Programas como Pronatec, que oferece cursos em áreas multidisciplinares, inclusive para apenados, são estratégicos e oportunizam profissionalização. Também é crucial articular repressão qualificada, integração das polícias e tratamento penal adequado, para reintegrar o preso e impedir que se especialize no crime. Este deveria ser o plano de Sartori. E só o que vemos são prisões superlotadas e cortes em áreas sociais. Como esperar reação contra a criminalidade se os servidores da área sequer recebem em dia? O governo deveria congregar a sociedade, os profissionais do setor, as universidades e instituições ligadas à segurança para concretizar ações de combate à violência. Até então, estamos perdendo a guerra para o crime organizado, este sim, com um plano muito bem executado. Apresentei documento com mais de 20 ações para melhorar o Sistema. Entreguei cópia a Vantuir Jacini, secretário de Segurança Pública, mas nada foi implementado, embora não houvesse ônus para o Estado. Infelizmente, Sartori ignora o clamor das ruas por mais segurança. Prefere ouvir o choro dos que perdem entes.
O governador José Ivo Sartori (PMDB) apresentou o "2º Plano de Segurança Pública do Rio Grande do Sul", mas em vez de medidas eficazes frente ao caos do setor, resumiu-se à nomeação de 2 mil policiais militares e de 651 civis, até 2018; e à promessa de concurso para o Instituto Geral de Perícias (106 vagas) e Susepe (700). Ou seja: nenhum plano específico para a área. E não disse à população que, no seu governo, 2.159 PMs e 490 policiais civis já saíram. O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, em evento em Porto Alegre, afirmou que "um dos grandes problemas é que toda responsabilidade recai sobre as polícias, quando, na prática, são necessárias várias ações conjuntas". E tem razão. Especialistas apontam a prevenção como caminho para reduzir a criminalidade. Para isso, são necessárias ações sociais e de capacitação. Programas como Pronatec, que oferece cursos em áreas multidisciplinares, inclusive para apenados, são estratégicos e oportunizam profissionalização. Também é crucial articular repressão qualificada, integração das polícias e tratamento penal adequado, para reintegrar o preso e impedir que se especialize no crime. Este deveria ser o plano de Sartori. E só o que vemos são prisões superlotadas e cortes em áreas sociais. Como esperar reação contra a criminalidade se os servidores da área sequer recebem em dia? O governo deveria congregar a sociedade, os profissionais do setor, as universidades e instituições ligadas à segurança para concretizar ações de combate à violência. Até então, estamos perdendo a guerra para o crime organizado, este sim, com um plano muito bem executado. Apresentei documento com mais de 20 ações para melhorar o Sistema. Entreguei cópia a Vantuir Jacini, secretário de Segurança Pública, mas nada foi implementado, embora não houvesse ônus para o Estado. Infelizmente, Sartori ignora o clamor das ruas por mais segurança. Prefere ouvir o choro dos que perdem entes.
Deputado estadual (PT)
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