Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 01 de Julho de 2016 às 17:13

Um País sem vínculos paternos

As nações, como as individualidades, necessitam manter liames afetivos, espirituais e psicológicos destinados a manter uma junção, uma união para o exercício pleno e indispensável de uma proteção paterna. A ausência - de uma figura que seja - ou que represente a imagem de um pai, tanto na vida humana, quanto na comunidade, em que é representada por um líder político, exerce profundos desvios no comportamento. Tanto a falta de um progenitor como a de um líder político, empresarial ou de qualquer outro setor - eis que são protetores e condutores -, deixa de preencher uma lacuna afetiva. A imprensa noticiou que dois em cada três jovens infratores não têm pai. O Ministério Público considera que 1.500 jovens, com idade entre 12 e 18 anos, se ressentem dessa ausência, e afirma que 42% não mantêm contato com o cabeça da família, o que os leva ao crime. Sabe-se que a falta do pai ou da figura paterna, ou de alguém que o represente e simbolize, é indispensável para o equilíbrio mental e necessário para a normalidade psicológica, para o êxito e a cidadania. O jovem que é privado, destituído da presença de um pai sente-se desamparado, desamado e inútil. Ele vive a imagem de ser ninguém e, para ser alguém, adota atitudes desesperadas. Busca permanentemente ser um herói, como fantasia inconsciente de chamar a atenção e de reaver o pai ausente. O intrínseco desejo de incorporar a heroicidade conduz o indivíduo a identificar-se com quem está mais visível. A televisão e o sensacionalismo também são fatores que impressionam. A ausência de um pai ou de alguém que o signifique e o simbolize tanto no âmbito institucional, como na organização familiar, significa uma orfandade pessoal e coletiva. No âmbito dos vínculos da identificação do pai mal com os líderes políticos, pais virtuais, a própria história de tais lideranças comprova que a preferência das massas recai sobre os que adotam atitudes paternais. Getulio Vargas deve parte de seu triunfo ao apodo histórico de "Pai dos Pobres".
As nações, como as individualidades, necessitam manter liames afetivos, espirituais e psicológicos destinados a manter uma junção, uma união para o exercício pleno e indispensável de uma proteção paterna. A ausência - de uma figura que seja - ou que represente a imagem de um pai, tanto na vida humana, quanto na comunidade, em que é representada por um líder político, exerce profundos desvios no comportamento. Tanto a falta de um progenitor como a de um líder político, empresarial ou de qualquer outro setor - eis que são protetores e condutores -, deixa de preencher uma lacuna afetiva. A imprensa noticiou que dois em cada três jovens infratores não têm pai. O Ministério Público considera que 1.500 jovens, com idade entre 12 e 18 anos, se ressentem dessa ausência, e afirma que 42% não mantêm contato com o cabeça da família, o que os leva ao crime. Sabe-se que a falta do pai ou da figura paterna, ou de alguém que o represente e simbolize, é indispensável para o equilíbrio mental e necessário para a normalidade psicológica, para o êxito e a cidadania. O jovem que é privado, destituído da presença de um pai sente-se desamparado, desamado e inútil. Ele vive a imagem de ser ninguém e, para ser alguém, adota atitudes desesperadas. Busca permanentemente ser um herói, como fantasia inconsciente de chamar a atenção e de reaver o pai ausente. O intrínseco desejo de incorporar a heroicidade conduz o indivíduo a identificar-se com quem está mais visível. A televisão e o sensacionalismo também são fatores que impressionam. A ausência de um pai ou de alguém que o signifique e o simbolize tanto no âmbito institucional, como na organização familiar, significa uma orfandade pessoal e coletiva. No âmbito dos vínculos da identificação do pai mal com os líderes políticos, pais virtuais, a própria história de tais lideranças comprova que a preferência das massas recai sobre os que adotam atitudes paternais. Getulio Vargas deve parte de seu triunfo ao apodo histórico de "Pai dos Pobres".
Psicanalista e jornalista
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO