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Internacional

- Publicada em 29 de Julho de 2016 às 18:24

Brasil não se opõe à Venezuela na presidência do Mercosul, diz Temer

O presidente interino Michel Temer disse nesta sexta-feira (29) que o Brasil não é contra a Venezuela assumir a presidência do Mercosul, mas argumentou que, antes disso, é preciso que o outro país cumpra os requisitos do mercado comum. Em entrevista a veículos da imprensa estrangeira, Temer afirmou que o fato do Brasil participar do bloco econômico não impede a adesão a outros acordos bilaterais.
O presidente interino Michel Temer disse nesta sexta-feira (29) que o Brasil não é contra a Venezuela assumir a presidência do Mercosul, mas argumentou que, antes disso, é preciso que o outro país cumpra os requisitos do mercado comum. Em entrevista a veículos da imprensa estrangeira, Temer afirmou que o fato do Brasil participar do bloco econômico não impede a adesão a outros acordos bilaterais.
O ministro das Relações Exteriorer, José Serra, disse esse mês que a Venezuela ainda não cumpriu os parâmetros como membro pleno do Mercosul, que inclui Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
A rede venezuelana de notícias Telesur informou que o "Uruguai deu por encerrada a presidência rotativa do bloco e afirmou que não existe impedimento jurídico para transferir o comando à Venezuela". O canal de televisão não deu mais detalhes sobre o comunicado difundido pelo país.
Na quinta-feira, o ministro da Economia do Uruguai, Danilo Astori, afirmou que não há "saída clara no curto prazo" para o Mercosul, que tem ?problemas institucionais graves?, segundo ele.
A chanceler venezuelana, Delcy Rodriguez, considerou como "pontapés" a resistência de Brasil e Paraguai à Venezuela no comando do bloco, assinalando que isso será inadiável. Uma reunião de chanceleres prevista para o sábado no Uruguai para discutir posições quanto ao assunto foi cancelada, agravando a situação.
"É impossível que não se possa respeitar o cumprimento do tratado", afirmou a ministra à Telesur.
Delcy indicou que os estatutos do Mercosul só estabelecem duas condições para transferir a presidência: que o país que a exerce - no caso, Uruguai - tenha completado o período e que a sucessão se dê por ordem alfabética.
"Deve ser transferida sem nenhum tipo de atraso, sem nenhum tipo de desculpa, à Venezuela", afirmou a ministra, de visita em Lisboa.
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