Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 16:24

Erdogan decreta estado de emergência

Presidente diz que medida é um meio de remover ameaça à democracia

Presidente diz que medida é um meio de remover ameaça à democracia


ADEM ALTAN/jc
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, decretou ontem, em discurso televisionado, três meses de estado de emergência no país, em resposta à tentativa fracassada de golpe ocorrida na semana passada. Segundo Erdogan, pode haver mais planos de dissidentes no sentido de tentar tomar o governo. A medida, de acordo com ele, permitirá dar "passos mais eficientes no intuito de remover o mais rápido possível uma ameaça à democracia, às leis e aos direitos de liberdade dos cidadãos no país".
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, decretou ontem, em discurso televisionado, três meses de estado de emergência no país, em resposta à tentativa fracassada de golpe ocorrida na semana passada. Segundo Erdogan, pode haver mais planos de dissidentes no sentido de tentar tomar o governo. A medida, de acordo com ele, permitirá dar "passos mais eficientes no intuito de remover o mais rápido possível uma ameaça à democracia, às leis e aos direitos de liberdade dos cidadãos no país".
Na noite de sexta-feira, as autoridades turcas denunciaram uma tentativa de golpe militar. Erdogan convocou o povo às ruas para e responsabilizou o clérigo opositor Fethullah Gulen de orquestrar o golpe a partir dos Estados Unidos, onde vive.
O levante foi reprimido ainda na madrugada de sábado, com o primeiro-ministro turco Binali Yildirim afirmando que todos os golpistas haviam sido identificados e seriam punidos. Mais de 290 pessoas foram mortas e centenas ficaram feridas. Até agora, cerca de 9 mil pessoas já foram detidas por suspeita de envolvimento no golpe fracassado.
Ontem, o WikiLeaks informou o bloqueio de seu site em todo o território turco, após a publicação da primeira parte de um conjunto de documentos relativos ao AKP (Partido Justiça e Desenvolvimento, que governa o país). A organização criada por Julian Assange ficou conhecida por ter vazado, em 2010, cerca de 500 mil documentos confidenciais da Casa Branca.
"O WikiLeaks recebeu uma determinação sobre o bloqueio (do site) em toda a Turquia, após a publicação de 300 mil correspondências eletrônicas do partido de Erdogan", diz um comunicado da organização, publicado em sua página oficial no Twitter.
As mensagens foram enviadas de 2010 até 6 de julho deste ano e teriam sido obtidas uma semana antes da tentativa de golpe de Estado por uma fonte, que, segundo o WikiLeaks, não estava ligada ao movimento. O grupo disse, contudo, que os e-mails foram divulgados agora "em resposta ao expurgo pós-golpe" por parte do governo.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO