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Turquia

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 15:22

Erdogan sugere reinstaurar a pena de morte

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse ontem que dará seu aval à pena de morte se a medida for aprovada pelo Parlamento. Desde a tentativa de golpe de Estado ocorrida na sexta-feira a hipótese vem sendo considerada por Ancara para punir os envolvidos. A Turquia não executa ninguém desde 1984, e a pena capital foi formalmente abolida do país em 2004.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse ontem que dará seu aval à pena de morte se a medida for aprovada pelo Parlamento. Desde a tentativa de golpe de Estado ocorrida na sexta-feira a hipótese vem sendo considerada por Ancara para punir os envolvidos. A Turquia não executa ninguém desde 1984, e a pena capital foi formalmente abolida do país em 2004.
Ontem, um homem que vestia uniforme militar foi morto pela polícia depois de abrir fogo diante do tribunal de Ancara. O episódio ocorreu no momento em que 27 generais e almirantes detidos prestavam depoimento, entre eles Akin Ozturk, considerado um dos principais estrategistas da tentativa de assumir o poder. Ele foi comandante da Força Aérea de 2013 a 2015 e é próximo do clérigo islâmico Fethullah Gullen, que vive em exílio nos EUA e teria ajudado a articular o golpe.
Também ontem, o primeiro-ministro Binali Yildirim informou que subiu para 313 o número de mortos e para 1.491 o de feridos nos combates relacionados à tentativa de golpe.

Governo confirma morte de 232 pessoas em ação

Com lágrimas nos olhos e voz embargada, o primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, afirmou ontem que ao todo 232 pessoas morreram na tentativa de golpe militar - 208 apoiadores do governo e 24 conspiradores. Das mortes pró-governo, 145 foram de civis, 60 de policiais e três de soldados.
Durante o anúncio, Yildirim repetiu uma frase que, segundo ele, seu neto havia lhe feito: "Por que eles estão matando as pessoas?". O premiê também atualizou o número de detenções, elevando a cifra para 7.543, incluindo 6.030 militares. O Ministério do Interior turco também demitiu 8.777 de seus funcionários, incluindo 30 governadores, 52 inspetores civis e 16 conselheiros legais.