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Internacional

- Publicada em 03 de Julho de 2016 às 16:55

Candidatos a premiê divergem sobre prazo de saída da União Europeia

Os principais candidatos a suceder David Cameron no cargo de premiê do Reino Unido apresentaram ontem suas diferentes visões sobre duas questões principais: o quão rápido deve ser acionado o artigo 50, o processo formal para sair da União Europeia (UE), e se o próximo governante deve ser alguém que fez campanha para deixar o bloco.
Os principais candidatos a suceder David Cameron no cargo de premiê do Reino Unido apresentaram ontem suas diferentes visões sobre duas questões principais: o quão rápido deve ser acionado o artigo 50, o processo formal para sair da União Europeia (UE), e se o próximo governante deve ser alguém que fez campanha para deixar o bloco.
A secretária de Assuntos Internos, Theresa May, que apoiou a permanência na UE, emergiu como a favorita em um campo de cinco candidatos. Seus principais adversários são Michael Gove, secretário de Justiça, e Andrea Leadsom, ministra no departamento de energia e mudanças climáticas, ambos com papéis de destaque no grupo principal que fez campanha para a saída do Reino Unido da UE. Também estão na disputa Stephen Crabb, ministro responsável por trabalho e pensões, e o ex-ministro da Defesa Liam Fox, mas com menores chances de vitória.
Theresa disse acreditar que o Reino Unido só deve iniciar o processo de saída uma vez que tenha formulado a sua estratégia de negociação para um novo relacionamento com a UE, uma posição também defendida por Gove, enquanto Andrea argumenta que o processo deveria começar sem demora. "O importante para nós é conseguirmos o acordo correto - e esse é um acordo que deve ser sobre controle da livre circulação, mas que também garanta que tenhamos a melhor solução possível no comércio de bens e serviços", ressaltou Theresa. "Temos de ser claros sobre qual é a nossa posição de negociação antes de acionar o artigo 50, porque, uma vez que o acionarmos, em seguida, todos os processos vão começar."
Já Andrea disse que o processo para deixar a UE deve começar o mais rápido possível - uma visão também defendida por alguns Estados-membro da UE que não querem que o calendário para as negociações do Brexit seja ditado pelas disputas internas do Partido Conservador. "Precisamos ir em frente, aproveitar a oportunidade. Não é apenas sobre deixar a UE, mas trata-se de dar segurança às empresas, de dizer ao mundo que estamos abertos para acordos de livre-comércio assim que for possível", afirmou Andrea, acrescentando que também é preciso mostrar que o governo está abordando as preocupações da população sobre migração na UE. 
Gove e Andrea têm argumentado que o próximo premiê deveria ser alguém que fez campanha para o Brexit, uma vez que apenas alguém com essa visão pode representar adequadamente o país. Theresa discordou, dizendo que o importante é a visão para o futuro, acrescentando que está claro que "Brexit significa Brexit". 
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