Criar. Crescer. Se reinventar. E nunca se acomodar. Receita para qualquer empreendimento ousado, que vise a um público qualificado e fiel. Impulsionadas pelo crescimento de estabelecimentos focados em um só produto, as hamburguerias vivem um momento de aceleração e expansão não só em Porto Alegre, mas em vários lugares do Brasil. Cada uma ao seu estilo, criando e encantando frequentadores famintos e sedentos pela iguaria.

É claro que o momento impulsiona o nosso segmento, mas é preciso avaliar e projetar muito bem o negócio para evitar que aconteça com o setor a famigerada "guerrilha dos sushis", como a febre dos temakis. Idem para o estouro do frozen iogurte, da paleta, do cupcake e do brigadeiro gourmet.

Nunca a máxima do "é na crise que se cria e se reinventa" foi tão adequada. O segredo é desenvolver um cardápio cheio de atrativos e novidades, pois, além das inúmeras casas especializadas no lanche, ainda temos que competir com os outros espaços gastronômicos, que atentos ao mercado favorável também incluem hambúrgueres em seus cardápios. Precisamos e devemos nos diversificar pela variedade e qualidade.

Presentes no País desde a década de 1950, as hamburguerias sofreram diversos tipos de variação, indo desde os fast food até as lojas de bairro. Buscando reinvenção, pode-se apostar na segmentação e na garantia de novidades frequentes, com o intuito de oferecer um produto diferenciado e com maior valor agregado.

Uma solução que criamos foi a incorporação de um novo sabor ao nosso cardápio por mês.

Também inovamos ao lançar o hambúrguer de pão de queijo, focado em um público seleto, intolerante ao glúten, mas que tem roubado a cena e a fome de muitos frequentadores.

Atentos ao mundo hamburguermaníaco, implantamos, na sequência, mais uma novidade: o rodízio de mini-hambúrgueres, no qual oferecemos aos frequentadores uma nova opção de serviço.

Essa mudança é retrato da nossa visão de se adaptar ao mercado e sobreviver de forma destacada em meio à concorrência. Que a experiência sirva de inspiração.