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Esportes

- Publicada em 28 de Julho de 2016 às 14:16

Cerimônia de boas-vindas aos atletas apresentará de Tropicália ao 'passinho'

Agência Estado
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro é só no dia 5 de agosto, mas os atletas começam a ser apresentados à cultura brasileira já nesta sexta-feira, quando serão realizadas as primeiras cerimônias de boas-vindas às delegações na área internacional da Vila Olímpica. Com direito a execução do hinos nacionais e hasteamento das bandeiras, elas visam até cinco países e 500 atletas por vez. Estão previstas 54 apresentações.
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro é só no dia 5 de agosto, mas os atletas começam a ser apresentados à cultura brasileira já nesta sexta-feira, quando serão realizadas as primeiras cerimônias de boas-vindas às delegações na área internacional da Vila Olímpica. Com direito a execução do hinos nacionais e hasteamento das bandeiras, elas visam até cinco países e 500 atletas por vez. Estão previstas 54 apresentações.
Antes do protocolo formal, que será comandado pela ex-jogadora de basquete Janeth Arcain, prefeita da Vila Olímpica, os esportistas assistirão a uma apresentação de um grupo de dança montado especialmente para essa cerimônia, formado por 56 dançarinos de todos os cantos do País e comandado pela coreógrafa Daniela Canavellas.
"A gente quis mostrar a nossa pluralidade. O Brasil é isso, é pluralidade. Tentamos mostrar a diversidade da nossa cultura e como ela é rica", conta a profissional, que comandou oficinas para os bailarinos. Só assim para fazê-los passar por pelo menos 15 diferentes estilos musicais em não mais do que 10 minutos.
A trilha sonora ficou a cargo do músico e compositor Gabriel Musak, que compôs o trecho inicial do espetáculo e produziu o restante, uma mistura de ritmos brasileiros e músicas de autores como Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Adoniram Barbosa e Gonzaguinha.
"A gente buscou sintetizar um passeio pela história da mísica brasileira, que é muito extensa. A gente colocou um ponto de vista em cima dela, desde a música indígena pré-colonização, passando pela influência da música negra e europeia, até aquilo que desmembrou para além de uma discrição dessa mistura, que é a coisa genuína da música brasileira", conta Musak.
Se em Londres a cerimônia de boas-vindas tinha dança clássica, no Brasil ela se encerra, após o protocolo oficial, com funk e passinho. "Vou desafiar você/você diz que sabe dançar, você diz que sabe mexer/vai ter que provar", dizem os primeiros versos da música do MC Sapão, que abre a parte final da apresentação que promete contagiar os atletas.
"Se você vai valorizar a música brasileira, mas só pode ser um tipo de música, você só está esperando a história confirmar ou negar o que vai acontecer para aí você assinar embaixo o que é a musica brasileira. O funk é parte da musica brasileira. As pessoas não precisam esperar 100 anos para ver se vai ser ou não. O importante é que hoje é parte importante da música brasileira", defende Musak.
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