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Esportes

- Publicada em 12 de Julho de 2016 às 14:27

Campeão brasileiro de ciclismo é pego no doping por 15 substâncias proibidas

Agência Estado
Campeão brasileiro de ciclismo de estrada em 2015 na prova de resistência, Everson de Assis Camilo está suspenso provisoriamente desde o último dia 27 de junho, por doping. Atleta do Avaí, de Florianópolis, 'Carazinho', como é conhecido no pelotão, surpreendeu ao vencer atletas muito mais bem cotados para ganhar a competição do ano passado em Araraquara (SP), quando não houve controle antidoping.
Campeão brasileiro de ciclismo de estrada em 2015 na prova de resistência, Everson de Assis Camilo está suspenso provisoriamente desde o último dia 27 de junho, por doping. Atleta do Avaí, de Florianópolis, 'Carazinho', como é conhecido no pelotão, surpreendeu ao vencer atletas muito mais bem cotados para ganhar a competição do ano passado em Araraquara (SP), quando não houve controle antidoping.
Há duas semanas, ele foi dispensado pelo Avaí às vésperas do Campeonato Brasileiro de 2016, em Joinville (SC). À época, já havia sido comunicado de que caiu no doping em exame realizado durante a Volta do Rio Grande do Sul, disputada na segunda semana de abril. O teste foi conduzido pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
Chama atenção o fato de Everson ter testado positivo para 15 substâncias proibidas de uma só vez. Elas são conhecidas pelos seguintes termos técnicos: Fentermina, Mefentermina, Epitrembolona, Estanozolol, 3-hidroxi-estanozolol, 16betahidroxi-estanozolol, hCG intacto, 6alfa-hidroxi-4-androsten-3,17-diona, Testosterona, androsterona, Etiocolanolona, Salfa-androstano-3alfa,17beta-diol, 5beta-androstano-3alfa,17beta-diol, Drostanolona e 2alfa-metil-5alfa-androstan-3alfa-ol-17-ona.
A Agência Estado apurou que a defesa de Everson vai alegar que o ciclista não consumiu nenhuma dessas substâncias, destacando que algumas delas são indicadas para ganho de massa muscular, o que se contradiz com as necessidades de um atleta de provas de resistência.
Da mesma forma, pelo apurou a reportagem, esse não é o caso de "falso positivo" que determinou a suspensão provisória do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), uma vez que tanto a amostra "A" quanto a "B" apontaram a presença dessas substâncias proibidas.
Everson é o segundo caso de doping na equipe de ciclismo do Avaí. Vice-campeão brasileiro de 2015 no contra-relógio aos 19 anos, Fernando Filkler testou positivo para clostebol depois de vencer Tour do Rio do ano passado. O jovem sequer constituiu defesa e foi suspenso por oito meses - volta a competir em agosto.
De acordo com o técnico do Avaí, Diones Chinelatto, o caso de Fernando é idêntico ao que suspendeu Maurren Higa Maggi em 2003. O ciclista utilizou-se de uma pomada anticicatrizante que contém clostebol e não teve ganho de performance. Por isso, foi mantido na equipe.
Em 2014, as campeãs brasileiras de resistência Márcia Fernandes (adulto) e Nayara Gomes Ramos (sub-23) foram flagradas em exame antidoping realizado durante a competição - só as duas foram testadas.
No ano passado, o Brasileiro de Ciclismo de Estrada não teve controle de dopagem. Em setembro, entretanto, um teste surpresa na equipe que ia aos Jogos Mundiais Militares causou a suspensão de mais dois atletas: Uênia Fernandes (prima de Márcia e de Clemilda Fernandes, que vai à Olimpíada) e Alex Arseno. Carlos Alexandre Manarelli, da Funvic, também foi pego no doping este ano e participou do Campeonato Brasileiro graças a uma liminar.
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