Depois de um atraso de duas horas, a tocha olímpica chegou ao Parcão às 17h15min desta quinta-feira. A última parada da chama antes de chegar à Capital tinha sido em Guaíba, quando o símbolo cruzou as águas do lago homônimo conduzido por um jet ski. Já em solo porto-alegrense, milhares de pessoas aguardavam o início do revezamento. Para amenizar a demora, shows culturais animavam a comunidade. Muitos não escondiam a emoção de estarem participando de alguma forma das Olimpíadas.
No interior do parque, vários esportistas do Grêmio Náutico União divulgavam modalidades que poderão ser vistas no mês que vem, durante os Jogos do Rio de Janeiro. Na largada do revezamento, o técnico do Grêmio, Roger Machado, passou erguendo a tocha e esboçando um belo sorriso, cercado por um corredor humano formado por alunos da escolinha do clube. Ele foi o primeiro condutor dos 77 selecionados durante o trajeto de 15 quilômetros, passando pelas ruas centrais da Capital. Os primeiros 200 metros foram finalizados na praça Júlio de Castilhos, na esquina das ruas Independência e 24 de Outubro.
Após muitas mudanças na condução, a tocha chegou à avenida Padre Cacique, onde foi recebida por torcedores do Inter. O condutor escolhido foi o ex-jogador Tinga, que percorreu a distância, passando pela rua Fernandão, homenagem ao eterno capitão colorado, morto em um acidente aéreo em 2014. Depois de seguir pela avenida Beira-Rio, dirigindo-se ao Centro Histórico, a tocha chegou à ex-ginasta Daiane dos Santos, a última a conduzi-la.
Após pernoitar no Largo Glênio Peres, a pira seguiu nesta sexta-feira para Canoas, Esteio, Novo Hamburgo, Gramado, Canela, Nova Petrópolis e Caxias do Sul. No sábado, o revezamento encerra a passagem por solo gaúcho em Bento Gonçalves e Torres. No domingo, inicia o percurso por Santa Catarina.