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Economia

- Publicada em 29 de Julho de 2016 às 09:18

Confiança da indústria avança 3,7 pontos em julho, para 87,1 pontos

Contribuiu para a alta a melhora das expectativas em relação à situação atual

Contribuiu para a alta a melhora das expectativas em relação à situação atual


JURE MAKOVEC/AFP/JC
Agência Estado
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 3,7 pontos em julho ante junho, alcançando 87,1 pontos, informou nesta sexta-feira (29) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Este é o maior nível do indicador desde novembro de 2014 (87,5 pontos). A alta foi observada em 18 dos 19 principais segmentos do levantamento e foi determinada pela melhora das expectativas em relação à situação atual.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 3,7 pontos em julho ante junho, alcançando 87,1 pontos, informou nesta sexta-feira (29) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Este é o maior nível do indicador desde novembro de 2014 (87,5 pontos). A alta foi observada em 18 dos 19 principais segmentos do levantamento e foi determinada pela melhora das expectativas em relação à situação atual.
O Índice da Situação Atual (ISA) subiu para 85,2 pontos, ficando 4,0 pontos acima do mês anterior. A principal contribuição para esse avanço veio do indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios, que subiu 8,0 pontos entre junho e julho, para 83,1 pontos. O porcentual de representantes de empresas avaliando a situação atual dos negócios como boa passou de 5,4% para 10,4% do total, enquanto a parcela dos que a avaliam como fraca caiu de 46,9% para 41,0%.
Já o Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,3 pontos, para 89,0 pontos. A maior influência para essa alta foi a do indicador de expectativas com o total de pessoal ocupado nos três meses seguintes, que passou a 90,8 pontos em julho, 6,2 pontos acima do resultado de junho. Apesar da melhora, ainda tem mais empresas planejando demissões do que contratações. O porcentual de empresas prevendo aumento do pessoal ocupado nos meses seguintes aumentou de 9,5% para 12,6% do total, enquanto a parcela de empresas que preveem redução passou de 24,5% para 19,6%.
A FGV também informou que entre maio e junho o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,4 ponto porcentual, atingindo 74,3%. Com o resultado, o NUCI do setor retorna ao nível de abril passado, um patamar ainda historicamente baixo.
Para o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., o resultado de junho evidencia a percepção de melhora gradual do ambiente de negócios, ainda que os planos de demitir não tenham acabado. "A boa notícia de julho foi a alta mais expressiva do indicador de satisfação com a situação presente dos negócios, dando mais consistência à tendência de recuperação da confiança da indústria. Associada à alta do Nível de Utilização da Capacidade no mês, esta informação sinaliza que o setor entra no segundo semestre em fase de aceleração da produção", escreveu em nota à imprensa.
A pesquisa ouviu 1.116 empresas entre os dias 4 e 26 de julho.
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