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Economia

- Publicada em 28 de Julho de 2016 às 16:10

S&P mantém rating da Petrobras em B+, com perspectiva negativa

Estadão Conteúdo
A agência de classificação de risco Standard & Poor's reafirmou nesta quinta-feira (28) o rating B+ da Petrobras, com perspectiva negativa. Segundo a S&P, a perspectiva reflete a do Brasil, o que é sustentado pela opinião da agência de que há grande possibilidade de que o governo apoie a empresa, a fim de evitar um eventual default em suas obrigações de dívida.
A agência de classificação de risco Standard & Poor's reafirmou nesta quinta-feira (28) o rating B+ da Petrobras, com perspectiva negativa. Segundo a S&P, a perspectiva reflete a do Brasil, o que é sustentado pela opinião da agência de que há grande possibilidade de que o governo apoie a empresa, a fim de evitar um eventual default em suas obrigações de dívida.
O rating em escala nacional brBBB- também foi reafirmado. A S&P cita o papel importante da Petrobras como a principal produtora de petróleo do Brasil e a detentora de boa parte da capacidade de refino nacional. "Nós também consideramos que um default da Petrobras teria um impacto sistêmico significativo na economia do Brasil, o que deveria impelir o governo a apoiar a companhia", afirmou a agência. A S&P diz estar monitorando a relação entre a empresa e o governo.
A agência diz também acreditar que algumas mudanças no atual ambiente regulatório aplicáveis à companhia poderiam ajudá-la em termos de gerenciamento de investimento, incluindo as regras sobre conteúdo nacional e a potencial exclusão da obrigatoriedade de que a Petrobras atue como operadora única e detentora de pelo menos 30% nos campos do pré-sal.
A S&P diz que o gerenciamento financeiro da companhia melhorou. Segundo a agência de rating, uma redução mais pronunciada da dívida da empresa pode beneficiá-la nos próximos meses, bem como um real mais forte, já que de 80% a 85% da dívida da companhia é denominada em moeda estrangeira, mas grande parte de sua receita é obtida em reais. A S&P também diz que cortes em gastos com investimento e uma condução bem gerenciada da liquidez beneficiariam a empresa, bem como riscos menores com litígios.
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